(105) Sentindo a importância dos vínculos “emocionais” e “afetivos”, contra o estresse.

Afirmei na mensagem anterior, que “tudo está dentro de nós, para ser por nós descoberto”. Ocorre que por meio das nossas “interações sensórias”, também espelhamos os reflexos recebidos com as vivências exteriores da nossa “realidade existencial”.

Sobre as descobertas da Neurociência e da Neuropsicologia, relacionadas com a modelação dos nossos comportamentos, esclarece o professor Vitor da Fonseca, da Universidade de Lisboa (Fonte: Revista PSIQUE, edição 123, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– Ao decorrer de duas heranças essenciais, a genética por um lado e a sócio-histórica por outro, como órgão incomparável de excelência biocultural, o cérebro humano com os seus processos mentais, (…) produz com o corpo e a sua motricidade todas as formas de comportamento.

Em seguida, adverte:

– Os seres humanos nascem imaturos; precisam de vínculos emocionais e afetivos, além de proteção social durante sua infância programada.

Foi essa embrionária carência humana de “necessidades” e de “proteção”, que motivou esta mensagem, devendo ser observado o seguinte: – Desde a criação deste espaço virtual, vem sendo sugerida a prática individual de “buscas interiores” para serem alcançados os benefícios da nossa “auto-sensibilidade”. Agora, inovando, desejo mostrar que nas nossas relações “interpessoais” também podemos viabilizar para nós mesmos, e para outras pessoas, uma envolvente “sintonia coletiva” de harmonização interior de positividade.

Exemplo:

Todos nós sabemos que, em determinados momentos do nosso “viver’, o ser humano pode ser dominado por sentimentos de cansaço “físico” e “mental”, normalmente explicados como sendo estados sugestivos de “estresse”.
O estresse não é doença. É uma natura reação de adaptação de natureza psicofisiológica.

Pessoalmente, gosto desta definição da Psicóloga Marilda Novas Lipp, diretora do Instituto de Psicologia e Controle do Stress (www.estresse.com.br):

– “Para definir o estresse podemos dizer que é uma reação que temos frente a algo, bom ou mau, que nos obriga a fazer um esforço, maior do que usual, para nos adaptarmos ao que está acontecendo, seja no mundo lá fora, seja em nossa mente. Na realidade estresse pode ser definido como um estado de tensão mental e físico, que produz um desequilíbrio no funcionamento global do ser humano e enfraquece seu sistema imunológico, deixando-o sujeito a infecções e doenças.

Por sua vez, com maior atenção devemos estar cientes das consequências do “estresse psicológico”. A respeito, esclarece o Psicólogo Marco Callegaro, diretor do Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva (ICTC), na sua abordagem “Estresse Psicológico acelera envelhecimento biológico” (Fonte: Revista PSIQUE, edição 123, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– Os estressores são inerentes à natureza e necessários para a sobrevivência, no entanto o estresse excessivo e crônico tem sido associado com envelhecimento celular acelerado e aumento de riscos para doenças relacionadas à idade, como problemas cardiovasculares, desregulação do sistema imune e transtornos psiquiátricos que ocorrem mais tarde na vida.

Termino esta mensagem, pedindo a sua consciente reflexão sobre o precioso significado da “vida humana”. Com envolvimento interior de “positividade”, proporcione para você mesmo e para todos, a permanente e necessária renovação de condições para o nosso “viver”. Como acredito, essa conquista sempre estará ao nosso alcance, quando o sentimento de amor” seja a essência contagiante da nossa “Sensibilidade da Alma”.

Fora Estresse !

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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