(110) Sentindo a subjetividade, no espelhar da sua “auto-estima”.

Repetidas vezes tenho afirmado que este espaço virtual surgiu de um chamado interior, recebido por “intuição”, para ser uma fonte de “autoconhecimentos”. A sua proposta foi assim definida na mensagem de criação postada em 29/01/2015, com o título “Sensibilidade da Alma”:

– Que bom que você veio ao nosso primeiro encontro. Ao encontro com a essência existencial do nosso “EU” interior. Ao encontro com a sensibilidade das nossas almas.

– Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas e de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido: – o do despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.

– Com você quero, em sintonia de harmonização com os nossos “estados de alma”, “sentir” a manifestação sensória da subjetividade das nossas realidades interiores. Quero favorecer o autoconhecimento e o saber “sentir” a “Sensibilidade da Alma”.

Certo é que cada pessoa tem a sua “singularidade existencial”, modelada pelo seu “jeito de ser” e, principalmente, pelas manifestações da sua “subjetividade interior”.

Verifica-se, portanto, que em todas as nossas “interações existenciais” (sejam elas, conscientes ou não), nós “somos” o que “sentimos”, e projetamos o nosso “como sentimos ser”. No entanto, acredito que exercitando a prática do “voltar-se para si mesmo”, estabelecendo condições para melhor identificar as “matizes sensórias” do nosso “sentir interior”, conseguiremos “ressignificar” o nosso “existir”. Em outras palavras: conseguiremos elaborar para nós mesmos, uma nova maneira de “viver”.
Com essa “mudança interior”, vamos refletir “para nós mesmos” e “para todos”, as “imagens interiores” de um novo sentido para as nossas experiências “no mundo real”.

Com sabedoria, explica Lya Luft (Fonte: “Perdas & Ganhos”, capítulo “A marca do Flanco”, lançado no Brasil pela Editora Record):

– O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.

O que motivou esta mensagem foi esta “realidade existencial”, assim definida pela Psicóloga Beatriz Acampora (Fonte: “O poder da auto-estima”, com enfoque publicado na edição n. 80, Ano X, da Revista Psique, lançada no Brasil pela Editora Escala):

– O modo como o indivíduo se compreende determina pensamentos, emoções e influencia diretamente a relação com a saúde, o trabalho, o convívio pessoal e seu posicionamento na vida.

Estou convencido de que necessitamos de valores positivos para nós mesmos. Estou convencido de que a “subjetividade interior” na criação da nossa imagem, influi positiva ou negativamente, no “mostrar interior” da subjetividade humana, além de produzir profundos reflexos na nossa qualidade de vida. Isto porque, a falta de auto-estima estimula, em nós, um estado psicológico de dependência de avaliação de nós mesmos, nas nossas relações de vivências interpessoais. O indivíduo passa a se preocupar com o “como” ele está sendo reconhecido pelos outros.

Termino esta mensagem, convidando a todos para consolidar suas “perspectivas existenciais” ressignificando, quando entenderem ser necessário, uma interior relação de “auto-estima” que lhes proporcionem sentimentos de “satisfação pessoal”, espelhando o “BELO” da essência existencial e transcendente da sua “imagem interior”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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