Todas as mensagens deste espaço virtual são iniciadas por “Sentindo”, com a finalidade de mostrar a importância do conhecimento da interiorização do nosso “sentir”, através do alcance do despertar da “Sensibilidade da Alma”.
Você, que está iniciando a leitura desta mensagem, manifesta e experimenta o seu “sentir interior” de acordo com as projeções sensórias da sua “Sensibilidade da Alma”. Isto porque, não são as vivências da realidade exterior que determinam a percepção da essência dos nossos “sentimentos” e das nossas “emoções”.
Na atualidade, o renomado neurocientista António Damásio, diretor do Brain and Criativity Institute na University of Southern California, em Los Angeles, vem intensificando estudos e pesquisas sobre “o papel dos sentimentos e das emoções na vida humana”. Aliás, neste espaço virtual, repetidas vezes tenho citado esta significativa comprovação de António Damásio (Fonte: www.Publico.pt/Entrevista concedida à Ana Gerschenfeld):
– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.
Na minha avalição, esse exemplo representa a inteiração sensória das imagens da nossa visualização exterior, com a percepção subjetiva da essência do nosso “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”. Também entendo que o mesmo acontece com este outro exemplo de António Damásio, assim por ele explicado no capítulo “Os sentimentos são percepções interativas”, do seu livro “Em busca de Espinosa”, lançado no Brasil pela Editora Companhia das Letras:
– De uma forma bem curiosa, o objeto emocionalmente competente é responsável pelo estabelecimento do objeto que está na origem imediata do sentimento. Por isso, quando nos referimos ao objeto “de uma emoção ou de um sentimento”, é necessário qualificar a diferença e deixar bem claro a que objeto estamos nos referido.
– O panorama espetacular de um pôr-do-sol sobre o oceano é um objeto emocionalmente competente. Mas o estado do corpo que resulta de contemplar esse panorama é o objeto imediato que está na origem do sentimento, e é o objeto cuja percepção constitui a essência do sentimento.
Não posso deixar de reconhecer a possibilidade de entendermos a explicação desse consagrado neurocientista. No entanto, considero que o exemplo do “pôr-do-sol” tem relação com a proposta deste espaço virtual: – a de “buscas interiores” que favoreçam a “percepção subjetiva” da essência dos nossos “sentimentos” e das nossas “emoções”, através de um consciente “processo de interiorização” que poderá ser alcançado com o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”.
Certo é que a singularidade do ser humano é a nossa “Sensibilidade da Alma”. Com ela podemos melhor conhecer os nossos “sentimentos” e “emoções”. Com ela podemos “sentir” a “essência” da nossa “transcendência existêncial”. Com ela podemos ressignificar o nosso “viver”.
O despertar da “Sensibilidade da Alma” permite identificar o sentido da nossa “missão existencial”, assim definida pelo filósofo humanista Erich Fromm, que volto a citar neste espaço virtual:
– A principal missão do homem, na vida, é dar luz a si mesmo e tornar-se aquilo que é potencialmente.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.