Todos nós temos a nossa “individualidade espiritual”. Quando manifesta em nós, vivenciamos um estado de harmonização interior e de “completude existencial” em sintonia sensória com tudo que existe no Universo. É o “despertar” de uma subjetiva plenitude de integração. Essa nossa conexão existencial de “espiritualidade”, com essência de origem transcendente, deve ser “sentida” como percepção interior da nossa “consciência transpessoal” (mensagem 174). O que motivou esta mensagem foi a previsão do astrólogo Oscar Quiroga, muito citado nesta nossa caminhada virtual de “autoconhecimento” (mensagens 097, 122, 149, 152, 153, 154 e 196), publicada na edição de hoje, 13 de abril de 2018, da Revista “Divirta-se mais”, do jornal Correio Braziliense, com este título – “Faz o necessário”:
– NÃO FAÇAS O MAL, tampouco faças o bem, apenas faz o que a necessidade promover, pois ela é a mãe do destino. É da necessidade que surgem todas as existências no Universo, tu existes como resultado de uma necessidade e todos os teus atos são promovidos por ela. Se desenvolves suficiente discernimento para distinguir teus caprichos das necessidades, então terás dado um passo definitivo para ampliar tua percepção sobre a relativa posição que ocupas no Universo e, por isso, ganharás o direito de dizer que trilhas um caminho espiritual, mesmo que esse seja desprovido de misticismo, já que nem tudo que é místico é necessariamente espiritual. Suprir as necessidades te torna útil ao Universo, esse é o princípio da espiritualidade, que tu tenhas serventia à Vida de tua vida.
Que bela manifestação sugestiva da necessidade de nesta dimensão de vida, “despertar” em nós a “descoberta sensória” da nossa essência interior de “espiritualidade”!
Logo após a leitura dessa introdução das previsões astrológicas de Quiroga, lembrei das seguintes respostas do físico indiano Amit Goswami, em entrevista também publicada no jornal Correio Braziliense (edição de 18 de março de 2018), noticiando a sua chegada em Brasília, neste mês de abril, para realizar palestras na inauguração do Templo da Centelha Divina, em Alto Paraíso, em Goiás:
1. Sobre qual é a sua visão sobre espiritualidade.
AG. Como cientista, passei por uma grande transformação pessoal quando percebi que todo aquele conhecimento que vem de uma doutrina chamada materialismo-científico não me satisfazia. Eu sentia um vazio imenso e foi nessa crise que tive o grande insight de buscar dados científicos que comprovassem que não somos apenas matéria, que a existência não se trata apenas de interações materiais. Então, com a física quântica, percebi que era possível integrar ciência e espiritualidade e comprovar a existência da consciência que dá base a toda existência, estamos todos interligados por essa consciência e isso já pode ser comprovado cientificamente. É o que e chamo de visão de mundo quântica.
2. Sobre como é possível aplicar os conceitos da física quântica no nosso dia a dia.
AG. A física quântica é a ciência do empoderamento. Ela é ao mesmo tempo, a ciência da manifestação, da felicidade e da realização. Mas, qualquer que seja o nome que eu der, sua mensagem é inconfundível: o mundo é consciente, é autoconsciente e é autoconsciente para nós. E eis o segredo: você faz a diferença em sua vida, você é o criador da sua vida. A visão de mundo quântica e os métodos quânticos que eu ensino nos meus cursos, livros e palestras, apontam na teoria e na prática esse caminho de transformação pessoal e empoderamento.
Certo é que devemos entender a diferença que existe entre “os nossos propósitos de vida” e “o propósito da vida” (da minha, da sua, e, portanto, das nossas “vidas”). Os nossos “propósitos de vida” são elaborados por nós, pelas nossas idealizações em todos os sentidos do nosso “viver”. São, portanto, personalíssimos, só nos pertencem porque são criados “por nós” e “para nós”. Ao contrário, sob uma perspectiva de melhorias, crescimentos e evolução, “o propósito da vida” é o mesmo para todos nós porque é revelador do significado comum das nossas necessidades existenciais de elevação de transcendência espiritual.
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Muita paz e harmonização interior.