Este espaço virtual tem um quê de subjetividade, merecedor da sua atenção. Refiro-me ao fato de que todas as nossas inteirações vivenciais (até mesmo as que ocorrem em silêncio), são ensejadas pelas manifestações do nosso “sentir interior”. Do “sentir” que revela (ainda que de modo subjetivo, abstrato), os “estados sensórios” das nossas experiências de vida, inclusive, como acredito, daquelas que podem estar sendo influenciadas por eventos “significativos” e “atemporais” do nosso ciclo de evolução “espiritual”. Essa peculiaridade favorece uma maior abrangência de temas que poderão constar de mensagens sob qualquer perspectiva de natureza “interior” e “sensória”.
A abordagem desta mensagem está essencialmente relacionada aos nossos sentimentos de “religiosidade” e de “espiritualidade”. Ambos, com o seu “poder interior” de atuação no já comprovado alívio do sofrimento humano, na cura de doenças do corpo e da alma e, principalmente, em todas as nossas “experiências místicas”. Tanto a “religiosidade” como a “espiritualidade”, dependem do nosso potencial de ter “Fé”, de “Acreditar” (entenda-se “Fé”, como manifestação sensória do nosso inabalado estado de “convicção interior”).
A finalidade desta mensagem não é a de diferenciar “religiosidade” de “espiritualidade” (apesar de serem caminhos transcendentes e distintos, de conhecimento, de iluminação e de busca de transformação existencial em todos os sentidos da nossa “caminhada”).
Os sentimentos de “religiosidade” e de “espiritualidade” são fontes interiores de “elevação de transcendência”. Estão latentes em nós, para serem despertados em nós. A respeito das bases neurais da nossa “religiosidade” e “espiritualidade’, afirma o geneticista Dean Hamer, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, citado pela jornalista científica Daniela Ovadia, do Laboratório de Neuropsicologia do Hospital de Niguarda em Milão, Itália, no seu trabalho “Em busca do gene divino”: – “Estou convencido de que existe uma lei natural, segundo a qual cada pensamento e cada sentimento é resultado de uma atividade química do cérebro.”
Certo é que em toda jornada humana, somos envolvidos por um campo energético de harmonização superior que explica e fortalece o “despertar” dos nossos sentimentos de “religiosidade” e de “espiritualidade”. É a conexão que explica e fortalece o despertar “de si mesmo” e “para si mesmo”. O despertar que na linguagem literária, inspirou Gabriel García Márquez afirmar, de forma primorosa, na sua consagrada obra “Cem Anos de Solidão”: – “Tudo é questão de despertar sua alma”.
Os sentimentos de “religiosidade” e de “espiritualidade”, ajudam trilhar o caminho da nossa busca de elevação existencial. Eles ensejam a descoberta interior de um estado de sintonia de transcendência com nós mesmos, com o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”. Assim, todos nós teremos condições de experienciar a essência interior dos nossos sentimentos de “religiosidade” e de “espiritualidade”.
Termino esta mensagem, com este ensinamento de Carl Jung: – “O indivíduo não realiza o sentido da sua vida se não conseguir colocar o seu EU a serviço de uma ordem espiritual e sobre-humana.”
Acrescento: – Descubra, desenvolva e cultive o potencial interior dos seus sentimentos de “religiosidade” e de “espiritualidade”
Notas:
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3.Vídeo youtube: “Quietude – Eckhart Tolle”.
Muita paz e harmonia espiritual para todos.