(410) Sentindo o poder consciente de ampliar a percepção do nosso “sentir interior”.

A consciência é a bússola de um homem.

São palavras do pintor do movimento Pós-impressionista Vincent Van Gogh (1853-1890), que ficou muito conhecido, dentre outros, com o seu “Girassois numa Jarra”. Concordo, porque todos nós temos consciência das nossas ações, desejos e limitações.

Muitos dos meus antigos seguidores certamente estão observando que a nossa caminhada para o “autoconhecimento” está em uma nova fase. Explico: No início ficou centrada apenas na necessidade de se conhecer e significar as nossas “sensações”, os nossos “sentimentos” e “emoções”. Agora, volta-se para uma nossa visão do “mundo exterior”. Isto porque, subjetivamente, todas as interpretações humanas também revelam composições sensoriais de imagens do nosso “sentir interior”, da nossa “Sensibilidade da Alma”. Vejam esta seleção sobre o que já falaram sobre a “consciência humana”:

Aristóteles: “O homem livre é senhor da sua vontade e escravo somente da sua consciência.” e “Seja senhor da tua vontade e escravo da tua consciência.” ; Cícero: “A minha consciência tem para mim mais peso do que a opinião do mundo inteiro.” ; Bob Marley: “Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Pois sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros acham de você.” ; Lao Tsé: “Quem tem a consciência de ser apenas uma centelha, esse é iluminado.” ; Amit Goswami: “A consciência é a base de todo ser.” ; Francis Bacon: “A consciência é a estrutura das virtudes.” ; Henri Bergson: “Se consciência significa memória e antecipação, é porque consciência é sinônimo de escolha.” e Rousseau: “Consciência é a voz da alma; as paixões são a voz do corpo.”

Portanto, “voltar-se para si mesmo”, ter consciência dos benefícios que podem ser alcançados com esses exemplos de interiorizações, também muda a amplitude sensorial do nosso modo de “sentir” todas as nossas realidades, favorecendo-nos com uma nova percepção do nosso “sentir” sensações subjetivas que podem espelhar muito de um nosso ainda “desconhecido”.

Gosto, e termino este nosso encontro pedindo a sua atenção para este “sentir” de Clarice Lispector (1920-1977):

“É NECESSÁRIO ABRIR OS OLHOS E PERCEBER AS COISAS BOAS DENTRO DE NÓS, ONDE OS SENTIMENTOS NÃO PRECISAM DE MOTIVOS NEM OS DESEJOS DE RAZÃO.”

Pensem nisso!

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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