Na data de hoje (no ano de 1977), Clarice Lispector renascia para a sua elevação espiritual, deixando nesta dimensão de vida a beleza interior da sua “Sensibilidade da Alma”.
Neste espaço virtual já reconheci ser diferente e instigante o seu “sentir”, porque toca forte no nosso coração (mensagem 38). Mas foi com a leitura do seu livro “Água Viva” que encontrei esta refinada leveza poética:
– Rosa é flor feminina que se dá toda e tanto que para ela só resta alegria de se ter dado.
Seu perfume é mistério doido (…) Os cravos vermelhos berram em violenta beleza (…)
O crisântemo é de alegria profunda (…).
Nunca vou esquecer deste seu desejo:
– Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma…
Clarice Lispector não se definia, mas se mostrava:
– Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.
Certo é que a “finitude humana” não faz nenhum sentido para quem acredita na “imortalidade de alma”.
Termino, com este “sentir interior” de Clarice Lispector:
– A VIDA É CURTA, MAS AS EMOÇÕES QUE PODEMOS DEIXAR DURAM UMA ETERNIDADE.
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3.Video do youtube (“As Águas do Mar/Clarice Lispector”).
Muita paz e harmonia espiritual.