(167) Sentindo se é pouco dizer “eu te amo”, para a sua pessoa amada.

A comunicação dos “sentimentos” nunca será completa, quando feita apenas por palavras.
As trilhas do nosso “falar” e a do nosso “sentir”, não se encontram. A do “falar” (ainda que seja sincero, verdadeiro), é delineada pela prevalência da “racionalidade humana”. A dos “sentimentos”, começam no “coração”, definindo essências individualizadas. Indicam os caminhos por nós escolhidos, para transmitir o nosso “gostar”, o nosso “amar”.
As trilhas dos “sentimentos” são feitas por nós, não pertencem a todos, porque são traçadas pelas “modelações sensórias” da nossa “Sensibilidade da Alma”. Elas mostram a singularidade do nosso “jeito de amar”. Existem para serem seguidas a dois, para compor e consolidar o alcance de uma permanente união entre dois seres: a “dos que amam” por quem “são amados” (Sugestão de leitura, mensagem 162).

Em todas as caminhadas pelas trilhas dos meus sentimentos, é muito pouco dizer apenas “Eu te amo!”.
Para mim é um “quase nada” diante da pessoa amada, porque o meu “amar” tem sido sempre um sublime e intenso “sentir” que, até mesmo em “silêncio” ou através do um “olhar”, consigo expressar.

O que motivou esta mensagem foi este “pensar” do líder espiritual Sri Prem Baba, manifestado na entrevista concedida ao jornalista José Carlos Vieira, publicada na edição de hoje do Jornal Correio Braziliense:

– (…) não importa a palavra para nomear o sentimento. O amor é o maior poder da alma humana. Quando ele desperta, tudo é possível.

Sri Prem Baba está em Brasília para lançar o seu livro “Propósito – A coragem de ser que somos”, da Editora Sextante, durante sessão de autógrafos que será realizada na próxima terça-feira, às 19h, na Livraria Cultura do shopping Iguatemi.
Consta do emocionante prefácio assinado pelo ator Reynaldo Gianecchini, esta bela declaração de amor à vida:

– Depois de passar dos 40 anos e vencer um câncer que me colocou à beira do abismo, restou a pergunta: quem sou eu? E para quê? Qual é o significado dessa minha existência? (…) Sabemos que estamos alinhados com nosso propósito quando encontramos um motivo real para acordarmos e vivermos o dia com alegria! E esse motivo, em última análise, é vivermos o amor!

Da entrevista, destaco esta parte da resposta de Sri Prem Baba sobre “AMOR”, a palavra mais escrita no seu livro:

– Muito se fala de amor; muito se faz em nome dele, mas muito pouco se sabe sobre ele. O amor é o maior poder da alma humana. Quando o amor desperta, tudo é possível. Por isso eu acho que o amor nunca sairá de moda. Mas esse amor – o amor verdadeiro – não é uma tendência de consumo para uma determinada estação da vida, ele é perene, incondicional e desinteressado. O que precisamos compreender é que o significado dessa palavra foi completamente distorcido e precisa ser resgatado. O verdadeiro significado é o que nos interessa. (…) De qualquer maneira, não precisamos nos apegar à palavra “amor”. Se você não gosta dela, você pode usar outra palavra que tenha o mesmo significado para você. O que importa é se conectar com aquilo que te move, aquilo que faz sentido, aquilo que você é.

Dedico esta mensagem para Ana Clara, com esta música inspirada no sentimento de nostalgia que também significa a saudade de um “estar longe”, sem deixar o nosso coração.

Notas:

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3. Video do youtube (“Francis Goya – Nostalgia – Live.avi”).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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