Sempre acreditei nos “encontros” em nossas vidas, como sendo resultado de uma “simbologia mística” de atração “existencial” e, portanto, também “espiritual”.
Todos os “encontros” (e até mesmos os “desencontros”) possuem significados que precisam ser descobertos por nós, com a finalidade de entender como acontecem.
Também existem os “encontros” marcados pelo destino. Não são com hora certa, mas, como acredito, ocorrem porque precisamos deles para o crescimento do nosso “existir”, “sentir”, e “viver”.
Sintam, com a “Sensibilidade da Alma”, esta bela explicação do escritor e educador Rubem Alves:
– Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempo, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro.
Aliás, cada vez mais estou me convencendo de que os “encontros” acontecem, porque deve existir uma prévia e transcendente conexão de energia favorável. Assim como existe nos nossos “laços emocionais” de afinidades, de afetos, de admiração e, principalmente, de AMOR. Todos eles difíceis de serem desatados. Quando são, permanecem na lembrança compondo a história dos nossos “encontros”, nesta dimensão de vida. Reforça Paulo Coelho, sob um enfoque de espiritualidade:
– Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam (…).
Certo é, que a vida da gente é cheia de imprevisibilidade, assim como são os “encontros” e “desencontros” (porque nem sempre sabemos quem nos espera e nem como somos esperados).
Nunca devemos forçar as realizações de “encontros”, porque eles acontecem (ou não acontecem) “quando” e “como” devem acontecer. Portanto, independem da nossa vontade e, muito menos, da nossa insistência. Sintam o significado subjetivo desta inspiração do humanista francês Montaigne:
– “Não me encontro onde procuro, mas de repente, quando menos espero.”
Os “desencontros” também podem fazer surgir em nós “encontros no imaginário” como, por exemplo, quando são motivados por “sentimento de lamentação”. É o caso da música “Sozinho”, composta por Peninha. Sintam, com a “Sensibilidade da Alma”, o primeiro verso:
– Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali, sonhando acordado
Juntando
O antes, o agora e o depois
Neste espaço virtual os meus “encontros” são com a minha “Sensibilidade da Alma”, em sintonia com a sua. Estou conhecendo o meu “EU” interior, em harmonização com a sua presença. Cada mensagem postada reflete “imagens”, como as do espelho de Tozan Ryokai (Fonte: “A sabedoria da transformação”, da Monja Coen, lançado pela Editora Planeta do Brasil):
– É como olhar no espelho precioso, onde forma e reflexo se encontram. Você não é ele, mas ele é tudo de você.
Agora, “Sozinho”.
É como vou terminar este nosso “encontro”.
Notas:
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3.Vídeo do youtube: “Caetano Veloso – Sozinho”.
Muita paz e harmonia espiritual para todos.