*É NECESSÁRIO ESCOLHER, E MAIS NECESSÁRIO AINDA É ESCOLHER BEM. NÃO SE PODE FAZER TUDO ENTRE O CÉU E A TERRA, PORQUE HÁ UM CAMINHO DEFINIDO QUE É O MELHOR VOCÊ ABRAÇAR, ABSTENDO-SE DE SE DISTRAIR COM OUTRAS COISAS.”
São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em um dos signos do seu horóscopo publicado na edição 733, Ano 14, da “Revista do Correio”, do Jornal Correio Braziliense. Não é a primeira vez que ele enriquece a nossa jornada para o “autoconhecimento” (mensagens anteriores: 097, 122, 149, 152, 153, 154, 184, 196, 212, 248, 251, 253, 254, 255 e 257). Iniciado na escola de Yoga Suddha Dharma Mandalam, com formação superior Psicologia pela PUC-SP, Quiroga considera ser o despertar da nossa “consciência de espiritualidade” a maior experiência de transcendência do ser humano. Nesse horóscopo (a exemplo de todos que estão sendo divulgados pelo jornal Correio Braziliense), as suas previsões foram antecedidas por esta mensagem sobre a percepção das nossas vidas:
– O QUE É IMPORTANTE. Quem se esforçar diariamente para perceber a unidade da Vida que se manifesta por meio da diversidade de todas as vidas, cada vez terá menos tempo disponível ou inclinação a continuar se afligindo. E isso, não porque os motivos da aflição deixem de existir, mas porque o esforço dessa percepção nos conecta a uma realidade muito mais ampla e sofisticada. O espírito que buscamos também nos busca, é uma mutualidade que garante o sucesso dos esforços cotidianos de aproximar-se a essa percepção da Vida de todas as vidas. Não há nada mais importante do que isso para fazer a cada dia da existência, negligenciar essa prática é desvalorizar a oportunidade que representa o fato de termos nascido entre o céu e a terra. Todos negligenciamos por inércia, nossa luta é vencer e nos conectarmos com algo maior que nós.
Assim entendo o “sentir” de Quiroga, que selecionei para iniciar esta mensagem:
1. Sobre as nossas possibilidades de escolhas:
Nem sempre todas as possibilidades de escolhas serão importantes e decisivas, em termos de satisfação plena. Para Quiroga, é preciso “escolher bem”. Mas, no meu entender, o resultado desse “escolher bem” deve estar condicionado à uma necessária e prévia prática de “autoconhecimento” que favoreça a descoberta das nossas necessidades de completudes “existenciais” e “espirituais”. Isto porque, todos nós nascemos com uma “potencialidade desconhecida” que precisa ser manifesta em nós e, assim, ensejar a natural “percepção sensória” das nossas necessidades (sejam de que natureza forem). Isso é busca de “percepção interior”. Aliás, com enfoque para a singularidade das nossas vidas, essa nossa capacidade de “voltar-se para si mesmo” já foi assim explicada por Quiroga (horóscopo publicado em 26/05/2019, na edição 732, da revista acima citada):
– Uma única vida. Só se conhece o que se percebe e, por isso, nossa humanidade tem à disposição cinco órgãos de percepção objetivos e um de natureza subjetiva. Os cinco órgãos de percepção objetiva servem para captar a diversidade da manifestação. O único órgão de percepção subjetiva serve para unificar o que aparentemente está espalhado. É por isso que não te cabe alternativa a não ser continuar te surpreendendo com a perplexidade que te acomete ao não conseguires encontrar o fio da meada que faça ter sentido tudo que percebes objetivamente, mas que, também, ao utilizares o único órgão de percepção subjetiva, que é a mente, tenhas nela o ponto de apoio para descobrires que, por trás da aparente multiplicidade da manifestação e de sua incoerência, existe uma única Vida que alinhava todas as vidas.
2. Sobre o que podemos fazer nesta dimensão de vida, através das nossas desejadas escolhas:
Para Quiroga, não podemos fazer tudo entre o Céu e a Terra, porque há um caminho definido que é o melhor você abraçar. Nesse seu “sentir”, observa-se que ele está se referindo àquelas escolhas em que o resultado desejado efetivamente não será por nós alcançado. Realmente, muitas das nossas buscas de realizações de anseios podem estar para nós (mas não para todos) prejudicadas por circunstâncias de imprevisibilidades e, também, porque nem sempre dependem “apenas” e “exclusivamente” de nós. Acontece que Quiroga justifica o seu posicionamento pela impossibilidade de “não se “poder fazer tudo”, com base em uma necessária e subjetiva “opção de escolha”: a da existência de um melhor “caminho definido” para nós. Enganam-se os que pensam que podemos tudo.
Termino esta mensagem, convidando você pensar sobre este “sentir” do poeta Mario Quintana:
SÃO OS NOSSOS PASSOS QUE FAZEM OS CAMINHOS.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual.