Parece ser difícil “voltar-se para si mesmo”, escutar o seu “silêncio interior”. O processo de “autoconhecimento” é determinação, no sentido de descoberta. De descoberta da sua essência espiritual. Do seu propósito de vida (mensagem 176). Não existem regras para ser iniciado porque tudo, naturalmente, se manifesta em nós. É quando oferecemos condições de “quietude interior” para o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma” (mensagem 001).
Gosto deste “pensar” de OSHO, iniciando a introdução do seu livro “A jornada de ser humano” (tradução de “The journey of being human”), lançado no Brasil pela Editora Academia, com todos os direitos de edição reservados à Editora Planeta do Brasil:
– O homem nasce com uma potencialidade desconhecida, misteriosa. Sua face original não está disponível quando ele vem ao mundo. Ele tem de encontrá-la. Ela vai ser uma descoberta, e aí está a sua beleza.
Complementa, com esta explicação:
– Os pássaros são felizes, as árvores são felizes, as nuvens e os rios são felizes, mas eles não são autoconscientes. Eles são simplesmente felizes. Eles não sabem que são felizes.
Estou convencido de que o processo de “autoconhecimento” nos proporciona um estado interior de harmonização plena com tudo que existe no Universo. Além disso, ninguém “vive por viver”, porque todos nós temos nesta dimensão de vida (por outras ainda desconhecidas), uma finalidade de “crescimento” e de “evolução espiritual”. Pelo fluir do “ciclo da vida”, não somos nós que determinamos o sentido existencial, e nem espiritual, da nossa caminhada. Nós somos “levados”, “carregados”, assim como ensina a sabedoria desta história zen, contada por Thich Nhat Hanh no seu livro “A essência dos Ensinamentos de Buda”, lançado no Brasil pela Editora Rocco, com tradução de Anna Lobo:
– O cavalo está galopando rapidamente, e parece que o homem que cavalga se dirige a algum lugar importante. Outro homem, em pé ao lado da estrada, grita: “Aonde você está indo?” e o homem a cavalo responde: “Não sei. Pergunte ao cavalo!”.
A busca interior através do “autoconhecimento”, bem como o despertar da “essência espiritual” que imanta o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”, dependerá apenas de você. Basta, em silêncio, exercitar a prática permanente do “voltar-se para si mesmo”. assim ensinada para o discípulo:
– “Mestre em que pensa a pessoa enquanto está meditando?”
“A pessoa pensa em não pensar”, respondeu o mestre.
“Como se pensa em não pensar?”, questionou o monge.
“Sem pensar”.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual.