Estou fazendo a releitura do livro “O Poder da Consciência” (Titulo original: Spiritual Solutions), do médico Deepak Chopra, lançado no Brasil pela Editora LeYa.
A proposta da obra é atrativa e interessante: – oferece respostas para os desafios da vida que, segundo o autor, ajudam as pessoas vivenciarem um sentimento de satisfação interior plena. Deepak Chopra se refere a essas respostas como sendo “soluções espirituais”, e explica:
– As soluções reais para uma crise vêm da consciência expandida. (…) Se você for capaz de entrar em contato com seu verdadeiro eu, a consciência não tem limites. Desse lugar, as soluções emergem de forma espontânea, e funcionam. Com frequência, funcionam como mágica, e os obstáculos que pareciam imutáveis se dissolvem. Quando isso acontece, a carga de ansiedade e aflição se dissolvem por completo. O propósito da vida nunca foi ser uma luta, mas expandir-se a partir de sua fonte, em pura consciência.
Em seguida afirma, de modo conclusivo:
– O que você precisa é de uma conexão com um nível mais profundo de si mesmo, um nível do qual o amor e a compreensão possam emergir espontaneamente.
Resolvi iniciar esta mensagem fazendo referência ao livro de Deepack Chopra, porque encontrei manifesta relação de semelhança com a finalidade deste espaço virtual. Na sua abordagem, considero que as respostas por ele denominadas de “soluções espirituais” equivalem, por analogia, aos resultados que podemos alcançar com o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”. Isto porque, todo processo de “busca interior” representa, na realidade, uma conexão sensória com a nossa própria subjetividade.
Certo é que o autoconhecimento, conquistado pela prática do “voltar-se para si mesmo”, revela o que sentimos. Por sua vez, tudo o que sentimos exerce influência nas nossas ações e pensamentos. São os nosso sentimentos que, de certa forma, definem “quem” e “como” somos, além de, subjetivamente, poder influir em nossas escolhas.
Gosto desta explicação do lama brasileiro Michel Rinpoche, em entrevista publicada na edição n. 245, da Revista Mente Cérebro, da Scientific American:
– Várias técnicas nos ajudam no processo de familiarização com atitudes positivas. Podemos falar de duas principais: conscientização e meditação. A primeira refere-se à maior compreensão dos próprios sentimentos e do funcionamento da própria mente e de como influenciamos situações que nos afetam.
Conclui, de modo incisivo:
– A meditação é um exercício, permite a familiarização com estados desejáveis de satisfação e alegria. Uma vez que temos a compreensão é preciso meditar, familiarizar a mente.
Termino esta mensagem, com este entendimento de Michel Rinpoche sobre o que podemos entender por ser feliz:
– É encontrar um estado interior de equilíbrio e satisfação, independentemente do que está a nossa volta.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.