“Em busca do destino a pessoa descobre-se a si mesma.”
São palavras do pintor e escultor francês Georges Braque (1882-1963), que no Século XX, junto com Pablo Picasso, criaram o movimento artístico que ficou conhecido por “cubismo”. Não é a primeira vez que nesta caminhada para o “autoconhecimento” [que neste ano também passei a nominar de “
“O TOPO DA MONTANHA
Se tu não sobes intencionalmente a montanha de teu destino, a montanha do destino subirá em ti, e essa será a diferença entre a tragédia e a conquista, porque de uma forma ou de outra o destino se cumprirá.
O ser humano que somos é destinado a se relacionar com a Vida de acordo com as orientações que são construídas na intimidade do coração, e assim podemos nos relacionar com a Vida baseados no medo que sentimos dela, esperando por tragédias ou pela sorte, ou também podemos nos relacionar com a Vida a encarando com atrevimento.
O destino vai se cumprir, isto é, todo ser humano é destinado a comungar com a Vida, mas se ficarmos esperando por ela, experimentaremos a avalanche de acontecimentos que nos oprimirá, enquanto se nos atrevermos a conquistar a Vida, chegaremos ao topo da montanha.
PERGUNTO
COMO EXPLICAR O QUE DEVEMOS ENTENDER POR “DESTINO”?
Recentemente, lendo o seu livro “Como aprendi a pensar – Os filósofos que me influenciaram”, publicação da Editora Planeta, gostei deste ensinamento do conhecido filósofo “Luiz Felipe Pondé:
– A primeira coisa que se aprende em filosofia é que o que importa são as perguntas, e não, necessariamente, as respostas. Filosofar é aprender a fazer perguntas significativas que nos tornam mais inteligentes e mais interessantes (não, necessariamente, mais felizes), mesmo que sejamos mera poeira que pensa no vazio do universo, ou talvez, exatamente por isso.
Por sua vez encontrei no Best-seller internacional, “12 Regras para a vida”, escrito pelo pensador Jordan Peterson, publicação da Editora ALTA BOOKS, este outro ensinamento que, sob uma perspectiva subjetiva, pode nos ajudar explicar, para nós mesmos, a nossa dificuldade de entender o que seja “destino”, principalmente em razão das nossas “rotinas previsíveis” que, como entendo, muito condicionam o nosso “viver”:
– Nosso conhecimento foi moldado pela nossa inteiração com os outros. Estabelecemos rotinas previsíveis e padrões de comportamento – mas não os entendemos realmente, nem sabemos de onde se originaram.
O indiano OSHO (1931-1990), no seu livro “A jornada de ser humano”, publicação da Editora Academia, sobre “autoconsciência”, ensina:
– Os pássaros são felizes, as árvores são felizes, as nuvens e os rios são felizes, mas eles não são autoconscientes. Eles são simplesmente felizes. Eles não sabem que são felizes.
Por último, merece a nossa atenção este “sentir” de Jung:
– “Tudo aquilo que não enfrentamos em vida acaba se tornando o nosso destino.”
Agora prestem atenção. Com essas citações não estou fugindo da pergunta que, na realidade, foi feita para você. Isto porque, cada um de nós, acreditamos ou não em “destino”. Lembro que em uma determinada fase da minha caminhada existencial nesta dimensão de vida, me ensinaram “que o destino esta relacionado, mas não explicado, pelas nossas noções de “inexplicável” e de “imprevisível”, que acontece em nossas vidas. Pensado bem, que graça teria se nós já soubéssemos, com antecedência atemporal, tudo que vai acontecer em nossas vidas.
Pensem nisso.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.
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