“Quanto mais diferente de mim alguém é, mais real me parece, porque menos depende da minha subjetividade.”
São palavras de Fernando Pessoa (1888-1935), do heterônimo Bernardo Soares, no Livro Desassossego. Realmente todos nós somos seres únicos com a nossa individualidade bem definida, principalmente para nós mesmos. Mas devemos reconhecer que existem pessoas que se harmonizam com o nosso [para elas] “aparente” modo de ser. Outras, com o nosso subjetivo modo de vivenciar as nossas realidades de interações existenciais. Vejam que usei a palavra “aparente” para diferenciar do como somos para muitos e [repito] como sentimos ser para nós mesmos. São essas semelhanças que explicam as nossas vinculações de “afinidades”.
Para a psicologia e para a filosofia, a subjetividade humana se refere à essência interior de cada indivíduo, ao seu mundo interno que se manifesta para o outro pelos nosso sentimentos, desejos, modo de agir, de pensar…
Termino este nosso encontro com este “sentir” de Federico Fellini (1920-1993), diretor e roteirista do cinema italiano:
– “A ÚNICA OBJETIVIDADE QUE EU CONHEÇO É A SUBJETIVIDADE”
Foi esse “sentir” de “Fellini que me convenceu ser a percepção interior da nossa “subjetividade”, a maior de todas as conhecidas fontes de buscas de “autoconhecimento”.
Pensem nisso.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.