(028) Sentindo, como entender o “sentido da vida”

Esta mensagem é um convite para você refletir sobre o significado subjetivo do “sentido da vida”.

O “sentido da vida” não é o mesmo para todos nós. É determinado pelas nossas “escolhas”. No “ciclo da vida”, é defindo pelo fluir do nosso “viver”.

Nem sempre podemos alcançar o “sentido da vida” que desejamos, porque a nossa “existência” é um contínuo “processo de transformação”, sujeito às surpresas da imprevisibilidade.

Além das oportunidades de “escolhas”, temos uma “finalidade existencial”. Estamos aqui, de passagem, para ser feliz, para crescer em todos os sentidos. Portanto, “viver” e “evoluir”, com “escolhas acertadas”, são condições necessárias para construir o “sentido da vida”.

O ser humano é “transcendente” em relação à sua “realidade existencial”. É a magia do “sentir” a sua interação física no “mundo real” e, ao mesmo tempo, “sentir” as “projeções sensórias” recebidas da sua “realidade interior”.

A respeito, cabe repetir, neste espaço virtual, a explicação do conceituado neurocientista Antonio Damasio, Diretor do Instituto do Cérebro e da Criatividade, da Universidade do Sul da Califórnia:

– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.

O “conhecer” e o “vivenciar as projeções sensorias da nossa “realidade interior”, favorece o nosso “despertar”. É a “percepção sensória” que reflete a nossa “luminosidade interior”. Exemplo milienar:- o “despertar” do jovem Sidarta, assim contado pelo professor C. Jotin Khisty, do Instituto de Tecnologia de Illinois (EUA), no seu artigo “Mudanças na consciência humana” (fonte: revista SOPHIA, ano 12, n. 52):

-Dizem que quando as pessoas viram Buda logo após sua iluminação, ficaram tão perplexas pela extraordinária quietude de sua presença que pararam para perguntar: “O que sois? Sois um deus, um mago ou um feticeiro? A resposta foi surpreendente. Buda disse, simplesmente: “Eu estou desperto”. Sua resposta tornou-se o seu título, pois é isso o que significa a palavra buda em sânscrito: aquele que está desperto. Enquanto o restante do mundo estava em sono profundo, sonhando um sonho conhecido como o estado de vigília, Buda livrou-se do sono e despertou.

Sobre o “caminho do despertar” (que todos nós podemos seguir), esclarecem Rick Hanson e Richard Mendius (fonte: “O Cérebro de Buda”, tradução de Bianca Albert, recentemente lançado pela Editora Alaúde):

– Quando você parte a caminho do despertar, começa de onde quer que esteja. Então – com tempo, dedicação e recursos – a virtude, a atenção plena e a sabedoria vão gradualmente se fortalecendo e você se sente mais feliz e afetuoso.

Complementam, em seguida:

– Não é possível mudar o passado ou o presente: tudo o que podemos fazer é aceitá-los como são. Mas você é capaz de zelar pelo que dará origem a um belo futuro.

Esse “belo futuro” é o “sentido da vida”.

Por sua vez, estou convencido de que temos uma “finalidade existencial” para ser, por nós, descoberta. Através de “buscas interiores”, precisamos estar envolvidos em “sabedoria” (a “sabedoria” de aprender com a “vida”).

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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