(022) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, o significado existencial do estado interior de “Sentir-se feliz”..

A criação deste espaço virtual tem me proporcionado uma profunda e significativa transformação no meu “sentir” e no meu “viver”.

Estou, naturalmente, favorecendo a “percepção” do meu crescimento “existencial” e “espiritual”.

Estou conhecendo melhor a minha “realidade interior” e a minha, consequente, “subjetividade”.

Estou sentindo, com mais facilidade, as projeções interiores do meus “estados de alma”.

Todas essas transformações são refletidas no meu cotidiano, pelo fluir do meu “ciclo de vida”

Hoje, por exemplo, novamente detive a atenção para estas partes do capítulo “Dançando com o espantalho”, do livro “Perdas & Ganhos”, da escritora Lya Luft (para quem dedico este espaço virtual), publicado pela Editora Record:

– Precisamos superar a ideia de que estamos meramente correndo para o nosso fim, num processo de deterioraçâo e apagamento.
Esse é o nosso fantasma mais destrutivo, pois se alimenta com nosso terror da morte e cresce desmensuradamente porque nosso vazio interior lhe concede um espaço estraordinário.

Dessa releitura do livro, a parte que mais me impressionou foi esta:

– Emprestaram-me um livro onde estava sublinhada a frase: a meta da vida é a morte.

Bem, acredito que o final da vida é a morte, mas que a meta da vida é uma vida feliz.

Foi quando fechei o livro da Lya Luft, focando o meu “sentir” para esta sabedoria por ela manifestada:

– A meta da vida é uma vida feliz.

Perguntei para mim mesmo:

O que significa ser feliz?

Como se define a “Felicidade”?

Entendo que não existe possibilidade de se encontrar uma espécie de “definição universal” para os nossos “estados de alma”. ”

Sentir-se feliz” sempre dependerá dos anseios de cada pessoa, de acordo com as variantes das suas necessidades de “realizações” e de “conquistas” (em todos os sentidos).

Além disso, essas variantes estão condicionadas à natureza do que se deseja, e considera ser “condição existencial” para ser feliz.

O estado interior de “felicidade” independe de valoração sensória de origem material. A sensação de “bem estar”, portanto,não depende da “matéria”. É condição existencial personalíssima e, portanto, intrínseca à essência da nossa “sensibilidade da alma”.

Felicidade não se define. Felicidade é conquistada interiormente, e para ser sentida em harmonização com a singularidade sensória de cada ser humano.

Menditem sobre o “sentir” do lama brasileiro Michel Rinpoche, nascido em São Paulo em 1981, que aos 12 anos de idade decidiu, por conta própria, tornar-se monge e, desde 2006 vive na Itália.

Da sua entrevista concedida à revista Mente Cérebro, da Scientific American, destaco o seguinte (fonte: edição n. 245, ano XIX, de julho de 2013):

1. MeC. Todos queremos, em última instância, ser mais felizes.

Michel. E tudo isso, acredito, nos leva a ser pessoas mais felizes. Há o sofrimento físico e o mental. Na maioria das vezes somos atormentados pelo sofrimento mental, que quer solução mental. Por exemplo, a satisfação não depende de quanto você possui, e sim de um estado interior. Estar satisfeito não está associado ao quanto temos, ao contrário: quanto mais criamos necessidades, mais insatisfeitos seremos. Essa consciência nos torna responsáveis pela forma como vivemos.

2. Em outra pergunta, respondeu incisivamente:

Michel. Acredito que a felicidade está muito conectada à satisfação, mais que a euforia à alegria.

3. MeC. O que podemos entender por ser feliz?

Michel.É encontrar um estado interior de equilíbrio e satisfação, independentemente do que está á nossa volta.

Verifica-se que o “estado interior” de “estar feliz”, independe da nossa “realidade exterior”, nem do que somos ou temos. É, portanto, um “estado de alma” por nós “sentido” pela sensação de “sentir-se bem”.
O próprio “estado interior” de “sentir-se bem” é parte sensória integrante da nossa natureza existencial. Varia, portanto, de pessoa para pessoa, e se manifesta pelo nosso “sentir”, de acordo com a nossa “sensibilidade da alma”.

Termino esta mensagem, desejando que este espaço virtual possa motivar a prática do exercício de “voltar-se para si mesmo”, Que enseje a percepção dos nossos momentos de necessidade de “reinventar” nossas vidas, para sermos beneficiados pela desejada conquista interior de “Sentir-se feliz”.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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