(050) Sentindo o soprar do vento, que perpetua a “essência espiritual” do nosso existir.

Nesta jornada para o “autoconhecimento, estou “descobrindo”, “compondo” e “mostrando” o mosaico do meu “EU” interior. O mosaico da descoberta dos significados do meu “existir”, do meu “pensar” e do meu “sentir” com a “sensibilidade da alma”.

A proposta de criação (mensagem 001) também está sendo por mim “buscada” porque as nossas vidas seguem pelas trajetórias das nossas “escolhas”, todas com o mesmo sentido que nós levará para outros “caminhos desconhecidos”. Como o sentido da continuidade oculta do “caminho” da paisagem acima que será seguido pelo “homem solitário” ao contornar a curva do final “caminho” da sua “caminhada existencial”.

Pelo fluir do nosso ciclo existencial de vida, ficamos soltos, por vezes leves), como se fôssemos levados pelos “ventos do destino” que arrastam as folhas secas caídas no chão. Como viajantes vindo de outras viagens, precisamos conhecer a bagagem do nosso “EU” interior e aprender “sentir” com a “alma”, que é o “sentir” de todas as “buscas de si mesmo”.

Na minha “caminhada” não me sinto só, porque todos nós somos partes de um “TODO” com suas subjetivas interdependências de interações que nos possibilitam perceber, inclusive de modo intuitivo, a descoberta de significados das nossas realidades. São sentimentos emergentes da nossa “Sensibilidade da Alma”. Um “despertar interior” de tudo que, “em nós” e “para nós”, se transforma modelando as nossas individualidades existenciais e espirituais pelos ciclos evolutivos do nosso “viver”. A respeito, merece atenção esta bela inspiração de Paulo Coelho, no seu livro “Manuscrito encontrado em Accra”, lançado no Brasil pela Editora Sextante:

– Pode uma folha, quando cai da árvore no inverno, sentir-se derrotada pelo frio?

A árvore diz para a folha: “Este é o ciclo da vida. Embora você pense que irá morrer, na verdade ainda continua em mim.

Graças a você estou viva, porque pude respirar.

Também graças a você senti-me amada, porque pude dar sombra ao viajante cansado.

Sua seiva está na minha seiva, somos uma coisa só.

Todos nós podemos ser comparados a essa “folha” caída da árvore. Ambos, temos os nossos “ciclos de vida” com as suas finalidades existenciais bem definidas: o da “folha”, sendo responsável pela respiração da árvore, dando a sombra, e colorindo de verde a composição do esplendor da natureza; o de todo “ser humano”, com a sua “missão existencial” contendo preciosas oportunidades de escolhas necessárias e favoráveis ao seu crescimento, em todos os sentidos. Nós, assim como as folhas, perpetuamos os nossos “existir” através de sucessivos estados de transformações que representam os sentidos das “vidas”. É um contínuo processo de evolução “existencial”, com essência interior de espiritualidade. Com o “nascer”, com os sucessivos “renasceres”, não existe o “fim”. O que existe e o despertar da eterna plenitude de tudo que “somos”, assim como a seiva da “folha” levada pelo força do “vento” que é a mesma da “arvore” do seu “nascer”, nesta dimensão de “vida”.

Notas:
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3.Vídeo do youtube: “Paolo Nutini – Autumn”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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