(094) Sentindo novamente, agora em forma de agradecimento, a “Sensibilidade da Alma” da atriz Maria Paula.

Domingo, dia 3 de abril de 2016, foi especial para o crescimento do “Sensibilidade da Alma”. Na Revista do Correio (que acompanha o Jornal Correio Braziliense), a nossa humanista atriz, jornalista e escritora Maria Paula publicou esta crônica que ajudou divulgar a finalidade deste espaço virtual:

– SÓ A SUBJETIVIDADE EXISTE

Miguel Nicolelis, na Festa Literária Internacional de Paraty, por ocasião da divulgação do seu livro Muito além do nosso eu, lançado no Brasil pela Editora Companhia das Letras, concedeu uma entrevista à jornalista Natascha Madov, do IG. Tão interessante que quero compartilhar trechos com vocês, leitores.

O que motivou o senhor a escrever o livro?
Várias coisas. A primeira foi divulgar essa fronteira de pesquisa do cérebro que está chegando à prática clínica e começando a se expandir para a vida real das pessoas. Achei que era o momento ideal para contar essa história, do que aconteceu na neurociência nos últimos 200 anos. As pessoas não estão habituadas a ler algo sobre o cérebro, apesar de ele ser a coisa mais íntima da nossa vida. Elas acham que isso é algo muito distante, muito difícil, e eu tentei traduzir para uma linguagem que qualquer pessoa pudesse entender.

O senhor mistura um pouco com a história da sua vida, da sua pesquisa.
Por duas razões: primeiro, é importante humanizar o cientista, mostrar que ele é um ser humano comum. E a outra, a teoria que eu descrevo no livro sugere que não existe nenhuma objetividade em nada do que nós fazemos.
Tudo é dependente da história de vida de cada um.
Então, para entender a minha teoria, as pessoas precisam conhecer quem eu sou.

Retirei essas considerações de um blog que costumo ler e recomendo ao amigo leitor: sensibilidadedaalma.blog.br. Foi lá também que li: “A intuição é a capacidade de fazer um julgamento sem ter consciência das informações em que se baseia. (…) Em geral, nem sabemos dizer o que nos levou a um juízo específico.”

A essência da Sensibilidade da alma, de Rubem Alves, está manifesta quando ele se refere à necessidade de humanizar o cientista e, também, ao envolvimento de matizes de subjetividade das nossas vidas em tudo o que fazemos. Transmitindo o “conhecimento interior” de quem somos, conseguimos revestir de significado especial toda a nossa participação voltada para a melhoria do ser humano, em todos os sentidos. Independentemente da nossa dedicação profissional, ninguém deve se distanciar do seu “sentir interior” e da subjetividade da sua “natureza existencial”. Certo é que as revelações da ciência são transmitidas de acordo com o “sentir interior” de cada operador do conhecimento humano. Essa regra da essência da nossa comunicação, naturalmente se aplica a todo ramo do saber.

Portanto, vou deixar minha intuição agir de forma que possibilite o encontro entre os meus leitores e os leitores do Edson, autor do blog, aconteça.
E que nossas subjetividades possam se unir possibilitando a criação de um inconsciente coletivo mais sensível.

Bom domingo.

Para os leitores da Maria Paula (desejando que sejam os novos seguidores na nossa caminhada), sinto-me no dever de esclarecer o seguinte:

1. Já afirmei em mensagem anterior, que o “Sensibilidade da Alma” tem vida própria. Não houve, da minha parte, uma idealização pré-concebida para a sua criação. Surgiu de um chamado interior, recebido por “intuição” e voltado para a importância dos benefícios que podemos alcançar com as nossas “bucas interiores”. Isto porque, como acredito, em sintonia mútua de “harmonização interior” e, também, com transcendência de “conexão superior”, teremos condições aprimorar a evolução do nosso “crescimento existencial”, em todos os sentidos.

2. A proposta de criação do “Sensibilidade da Alma” foi assim definida, na primeira mensagem postada em 29 de janeiro de 2015:

– Que bom que você veio ao nosso primeiro encontro. Ao encontro com a essência existencial do nosso “EU” interior. Ao encontro com a sensibilidade das nossas almas.

Este espaço virtual é dedicado à escritora Lya Luft que, com a sensibilidade da sua alma, com o seu jeito humanista de escrever, mostra, com leveza de estilo literário, matizes significativas do nosso viver, com o mesmo encanto da beleza e da suavidade dos voos das gaivotas, pelos céus da nossa existência.

Esta é a proposta deste espaço virtual:

Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas e de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido: – o do despertar da nossa “sensibilidade da alma” que, para ser alcançado, precisamos desta lição de vida contida no início da conhecida poesia “Saber Viver”, de Cora Coralina:

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

3. Durante a nossa caminhada, tenho recebido significativos comentários que comprovam os benefícios que alcançamos com o despertar interior da nossa “Sensibilidade da Alma”. O ser humano precisa conhecer a sua “potencialidade interior”. Precisa conhecer as suas “emoções” e os seus “sentimentos”. A “Sensibilidade da Alma” expressa a nossa singularidade. São essas revelações que ajundam elaborar e ressignificar o nosso “viver”, além de contribuir para o convencimento da nossa transcendente “imortalidade espiritual”.

Com esta mensagem, renovo os meus agradecimentos à Maria Paula, pedindo a atenção para esta relevante comprovação do neurocientista António Damásio (fonte: www.publico.pt/entrevista concedida à Ana Gerschenfeld, em Lisboa):

– Quando olhamos para o mar, não vemos apenas o azul do mar, sentimos que estamos a viver esse momento de percepção.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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