“Meditar, em filosofia, é encaminharmo-nos do conhecido para o desconhecido, e aqui defrontar o real.”
São palavras do filósofo e escritor francês Paul Valéry (1875-1945). A “meditação” é uma importante prática de interiorização, razão pela qual sempre estou recomendado nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” um nosso “voltar-se para si mesmo”. Para este nosso encontro trago estas considerações de Keitiline Viacava, que possui pós-doutorado em Neurociência Cognitiva pela Universidade de Georgetown, em Washington, DC, e também é doutora em Psicologia pela UFRGS, reproduzidas do seu artigo “Para treinar mente, medite”, publicado na Edição 143 da Revista Humanitas, da Editora Escala (numerei e resumi):
1. A meditação, como muitos exercícios considerados místicos, merecem uma análise sob o olhar rigoroso da ciência. Seguindo uma visão cognitivista de mundo e de pessoas, tendo a considerar a meditação mais pelo lado do treino mental, e menos pelo lado espiritual.
2. Sabe-se que o treino da mente pela meditação pode impactar positivamente respostas emocionais e cognitivo-comportamentais nas pessoas.
3. Ela é útil porque pode aumentar o foco e reduzir a reatividade a situações negativas e, assim, também acaba contribuindo para a produtividade e criatividade na vida pessoal e profissional.
4. Em um estudo canadense,
5. A meditação também pode aprimorar a performance cognitiva global. Por exemplo, ela tem impacto positivo no desempenho da memória de trabalho, no processamento visuespacial e nas funções executivas como um todo, incluindo a tomada de decisão, a redução de problemas e a manutenção na atenção concentrada.
Pensem nesses benefícios.