Neste espaço virtual, todas as mensagens postadas estão sendo reveladas de fontes de “inspiração interior”. São mensagens que procuro transmitir com o “sentir” das “projeções sensórias” da minha “sensibilidade da alma”. Por esta razão, tenho dificuldade de explicar através da “palavra escrita”, a “motivação emocional” desta mensagens. Parece-me estar relacionada com os nossos “caminhos de buscas” para o “despertar” do nosso estado de “iluminação interior”. Explico:
– Pela passagem ilusória do “tempo”, em tudo tem me aguçado uma espécie interior de “percepção subjetiva”, que me coloca em sitonia de “harmonização interior”, nesta dimensão de “evolução existencial”. Nesse meu estado de “interiorização”, estou mudando a visão do meu “viver”, prestando mais atenção ao que antes, na minha “caminhada”, parecia não ter importância e, portanto, ficava despercebido.
Certo é que todos nós temos necessidades de “crescimento” e “aprimoramento”, em todos os sentidos. São conquistas que podemos alcançar com a fusão de “natureza sensória” do nosso “interior” com o esplendor do Universo.
As nossas “caminhadas” começam com o primeiro passo, seja por caminhos “conhecidos” ou “desconhecidos”.
Os “caminhos” que peço atenção com a leitura desta mensagem, são os nossos “caminhos de buscas”. Eles definem o sentido do fluir do nosso processo existencial de necessidades de “transformação interior” e de “elevação espiritual”. No meu entender, esse “processo de evolução” explica a minha aceitação do princípio da sucessividade existencial do “nascer” e do “renascer”.
Os nossos “caminhos de buscas” pertencem a nós mesmos. Pertencem a cada um de nós, deixando suas “pegadas” nas trajetorias do nosso “existir” e “viver”, desde que esse “fluir existencial” esteja direcionado para a plenitude da nossa “luminosidade interior”.
Aplicando-se à conscientização dos nossos “caminhos de buscas”, gosto desta “sabedoria” de Simone de Beauvoir: – “Não há uma pegada do meu caminho que não passe pelo caminnho do outro”. É a manifestação de “sabedoria” que insere, no seu significado de subjetividade existencial, o modelar alcance da nossa “caminhada” de “elevação interior”. A “caminhada interior” que passa pelo “caminho de buscas” do “outro”. Esse “outro”, que para Simone de Beauvoir, somos todos nós.
Ontem, domingo, dia 5 de abril de 2015, fique encantado com a entrevista concedida à jornalista Vanessa Aquino, do jornal Correio Braziliense, pelo professor escocês Charles Watson, estudioso da “Criatividade Humana”, no mundo das artes. Em uma das suas respostas, passei a conhecer este antigo ditado inglês, por ele explicado: – “You can take a horse to the water, but you can’t make it drink” (“Você pode levar um cavalo para a água, mas não pode obrigá-lo a beber”). Em seguida, explica o renomado professor, no contexto da sua resposta: – “Em outras palavras, é possível ajudar uma pessoa a se conscientizar sobre as armadilhas que ela cria para si mesma ao longo do seu processo, mas a energia que disponibiliza para a sua área de estudo é uma questão que só ela vai resolver.”
Entendo que o ditado tem aplicação para a descoberta interior dos nossos “caminhos de buscas”. Ou seja: Não basta, para nós, conhecer exemplos de indicações desses “caminhos”. O que precisamos é estar concientes de que o nosso “caminho de busca” está dentro de nós mesmos, para ser encontrado com o “despertar” da nossa “luz” de “elevação interior”, que será refletida por todas as nossas dimensões de evolução “existencial” e “espiritual”.
Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Vídeo do youtube – Os sons do silêncio – Flauta de pan – By vitinhamendes.
Muita paz e harmonia espiritual para todos.
Caro Edson,
Compartilho com o mesmo pensamento exposto por você. Como sou budista, entendo que todo Ser tem de forma inata o que o Budismo chama de Estado de Buda, ou seja, uma condição iluminada em sua essência. A busca, neste caso, inicia-se por despertar para esta essência. Há um conceito interessante no Budismo que se chama Kyoti Myogo.
Em nossa concepção convencional, compreender algo e aquilo que compreendemos são considerados fatos isolados. No Budismo analisamos de forma diferente. A meta da prática Budista não é somente “entender” a verdade como um objeto externo a si próprio, mas também tornar-se uma pessoa possuidora desta verdade. De acordo com a terminologia budista isto é denominado “Kyoti Myogo” – a fusão de realidade e sabedoria . “kyo” indica a realidade última como objeto, e “ti” a sabedoria subjetiva ou visão para alcançar esta verdade; “Myogo” é a fusão completa dos dois.
Em relação a este princípio, Nichiren Daishonin, o Buda Original, afirma:
O Sutra e suas interpretações deixam claro que o passo para atingirmos a iluminação existe dentro destes dois elementos: realidade (Kyo) e sabedoria (ti). A realidade significa a entidade de todos os fenômenos do universo e a sabedoria, a perfeita manifestação desta entidade na vida diária de cada um. Quando a realidade torna-se infinitamente ampla e profunda como o leito de um rio, a correnteza desta sabedoria fluirá incessantemente. Desta forma a iluminação é a fusão da sabedoria e realidade.
Excelente post. Parabéns!
Niéliton,
Por vezes me surpreendo com as identidades de conteúdo das minhas mensagens em relação aos ensinamentos da filosofia budista, inclusive porque não sou budista. Na mensagem por você comentada, por intuição do meu sentir com a “Sensibilidade da Alma”, coloquei o seguinte: “Certo é que nós temos necessidades de “crescimento” e “aprimoramento”, em todos os sentidos. São conquistas que podemos alcançar com a fusão de “natureza sensória do nosso “interior” com o esplendor do Universo.” Se entendi o seu comentário, o que coloquei na mensagem refere-se ao sentido da sua explicação sobre a terminologia denominada “Kyoti Myogo”, do budismo; ou seja – a fusão da sabedoria com a realidade. Se estou certo, o seu comentário comprova a existência, em nós dois, da essência da nossa forma inata do “estado de Buda”; mas com esta diferença: – eu (“não budista”) sendo beneficiado na condição de discípulo; você (já “budista”), na condição de “iluminado” transmitindo, com facilidade, o aprendizado recebido da “prática” e da “sabedoria” dos Mestres do Budismo. Agradeço o seu comentário.