“Os sentimentos de “religiosidade” e de “espiritualidade” são fontes interiores de “elevação”, de “transcendência”. Estão latentes em nós, para serem despertos em nós. Eles ensejam a descoberta interior de um estado de sintonia com o despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”. É assim que todos nós temos condições de experienciar a essência de plenitude desses sentimentos.”
São palavras selecionadas da mensagem 126, a mais acessada nesta nossa jornada para o “autoconhecimento”, que recomendo a sua leitura. Vejam que nela faço referência a dois “sentimentos” nossos, como fontes de transcendência existencial nesta dimensão de vida.
São sentimentos que sempre precisam ser modelados pela percepção interior da nossa “Sensibilidade da Alma”. Assim entendo, inclusive porque também envolvem plenitude de responsabilidade no modo como são usados em nossas linguagens de comunicação. Isto porque existem muitas das manifestações do nosso “sentir” que são de “Inspirações Divina”. Somos, portanto, seres humanos de “origem transcendente”.
Complemento com estas considerações da jornalista científica Daniela Ovadia, que desenvolve pesquisas no Laboratório de Neuropsicologia do Hospital de Niguarda, em Milão, na Itália, no seu artigo “Em busca do gene divino (numerei):
1. “Deus colocou a Eternidade no coração dos homens”, diz a Bíblia. Muitos neurocientistas concordam: Estão convencidos de que a origem da espiritualidade está na genética ou na anatomia.
2. Pesquisadores como Beauregard, que tentam descobrir as bases neurais dos sentimentos religiosos, têm sido chamados de neuroteólogos. O mais conhecido deles, pioneiro dessa área de investigação, é o neurologista indiano Vilayanur Ramachandran, diretor do Centro de Pesquisas Cerebrais e Cognitivas da Universidade da Califórnia em San Diego. Em 1997, Ramachandran anunciou ter identificado no lobo temporal o centro cerebral da experiência mística. (…) A ideia da existência de um módulo divino agradou particularmente aos biólogos evolucionistas, que indagavam há muito tempo por que a fé em divindade ou em entidade sobrenatural é um fenômeno tão difundido na história. Para eles, a resposta estaria naqueles poucos centímetros de matéria cerebral selecionados pelo impulso evolutivo para favorecer a cooperação entre os indivíduos e a instauração de uma ordem moral e social.
3. Esclarece Ramachandran: “A minha descoberta tem nada a ver com a demonstração da existência ou não da divindade ou com a ideia de que a fé é necessária à sobrevivência da espécie humana”. Tentei somente entender se a experiência religiosa de fato se origina do cérebro e onde isso ocorre exatamente. O chamado módulo de Deus não é antena de recepção para as mensagens do além.
Por sua vez, pesquisas sobre as bases neurológicas da experiência mística como os estudos sobre a genética das religiões interessam principalmente aos seguidores das religiões orientais, em particular do hinduísmo e do budismo, porque combinam com suas concepções filosóficas.
Termino este nosso encontro, com esta pergunta para você pensar:
POR QUE A MENSAGEM 126 TEM SIDO A MAIS ACESSADA, NESTA NOSSA JORNADA PARA O “AUTOCONHECIMENTO”?
Espero você no nosso próximo encontro.
Notas:
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2. O artigo da jornalista científica Daniela Ovadia foi publicado na primeira edição da Revista Mente Cérebro, sobre Grandes Temas, da Editora Duetto, dedicado ao tema “FÉ O lugar da divindade no cérebro”.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.