“Se quiseres entender a beleza de um pássaro, uma folha ou uma pessoa, deves direcionar toda a sua atenção a ele. Isso será percebimeto. E podes direcionar toda tua atenção para algo apenas quando estiveres interessado.”
São palavras do filósofo indiano Krishnamurti (1895-1986), ao manifestar o seu entendimento sobre o que devemos entender sobre “percebimento”. Explicando com minhas palavras, é a capacidade que temos de poder direcionar toda a nossa atenção para algo somente quando estamos interessados, quando realmente queremos entender algo importante em nossas vidas, dedicando toda a nossa atenção. Em artigo publicado na edição 107 da Revista SOPHIA, no início deste ano, com o título “O processo da consciência”, Svitlana Gavrylenko comenta:
– Alguns psicólogos modernos definem percebimento, ou atenção plena, como o rastreamento contínuo das experiências atuais, ou seja, um estado em que o sujeito se concentra na experiência do momento presente, sem se envolver em pensamentos sobre eventos passados ou futuros. Essa é a chamada capacidade da consciência de introspecção em suas próprias atividades. Portanto, alguns tendem a entender o percebimento como uma presença “aqui e agora” constante, mas parece que essa é uma visão um tanto simplificada.
No início desta nossa caminhada para o “autoconhecimento”, nunca imaginei chegar a esse número de mensagens postadas. Muito cedo fiquei convencido de que nesta nossa dimensão existencial de vida, tudo acontece “quando” e “como” tem que acontecer. Assim também devemos entender a “finitude humana“. Este nosso encontro tem para mim um subjetivo significado muito especial. Explico: Nesta data, em muitas comemorações anteriores do Natal, sempre fiquei muito entristecido com a ausência de uma pessoa muito querida e importante na minha história de vida, que foi para um Plano Superior de Elevação Espiritual. Pensando na sua ausência, sem uma explicação de causalidade, comecei a ler a referida revista acima citada. Foi quando nela encontrei o referido ensinamento de Krishnamurti sobre o nosso “percebimento interior”. Foi quando, emocionado, veio-me à mente a vontade de ‘in memoriam’ dedicar para Sônia esta mensagem.
Vejam o que já disseram sobre a finitude humana: Pablo Picasso “A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.” ; Mario Quintana “A morte deveria ser assim: um céu que pouco a pouco anoitecesse e a gente nem soubesse que era o fim…” ; Maximilien de Robespierre ; “A morte não é o sono eterno. A morte é o início da imortalidade!.” e Schopenhauer“A vida é um sonho e a morte o despertar.”.
Pensem nisso.
Feliz Natal para todos nós.