(199) Sentindo os benefícios do “autoconhecimento”.

Tudo que você “necessita” e “procura” terá condições de ser “achado”, mas independente do “tempo” (que não existe) e de “como” você gostaria de encontrar. Do contrário, em todas as nossas experiências de vida deixariam de existir as necessidades humanas de “aprender”, de “ensinar” e de “elaborar” (para nós mesmos) os significados subjetivos dos nossos merecimentos de “descobertas”, de “conquistas”, de “realizações”, de “dificuldades” e de “frustrações”. Também deixariam de existir os sentimentos e as emoções que são imantadas com a essência da nossa conhecida sensação de “surpresa”. Seríamos “seres acomodados” (talvez, até carentes de “sensibilidade interior”), porque tudo que fosse por nós “desejado” estaria ao nosso alcance. Para mim, a vida seria uma contagiante “chatice”. Nós precisamos favorecer o que queremos para nós mesmos (propósitos de vida). Acontece que nem sempre será possível alcançar como exatamente idealizamos.

A introdução desta mensagem ensina que para esta dimensão de vida, temos uma “missão” de necessidades de “melhorias” e de “crescimento espiritual” em todos os sentidos do nosso “existir” e do nosso “viver”. Ensina que somos “buscadores” de nós mesmos. Ensina que o homem, pela prática permanente do “autoconhecimento”, precisa buscar a si mesmo. Ensina a necessidade de ser buscado o interior poder de transformar a nossa “realidade existencial”. Ensina que precisamos “conhecer” e “sentir” a nossa “individualidade espiritual”.

Agora, preste atenção neste antigo ensinamento do Buda Sidarta Guatama:

– Eu entendi profundamente que nada pode existir apenas por si, mas que tudo está relacionado com tudo o mais. Também entendi que todos os seres possuem, em sua natureza, o potencial para o “despertar”.

Por sua vez, cabe reconhecer que na Grécia antiga os filósofos buscavam explicações para tudo. Perguntavam se tudo que existe independe da nossa “percepção sensória”?
Talvez seja por essa mesma “necessidade interior” de busca, que gosto desta afirmação do médico indiano Deepak Chopra, encontrada no seu livro “Corpo sem idade, mente sem fronteiras”, lançado no Brasil pela Editora Rocco, com tradução de Haroldo Netto, que recomendo como leitura obrigatória para todos que acreditam no poder de “criação” e “transformação” do nosso pensamento:

– O mundo que você aceita como real parece ter qualidades definidas. Algumas coisas são grandes, outras pequenas; umas são duras, outras, moles. No entanto, nenhuma dessas qualidades significa qualquer coisa que não seja a sua percepção. (…) O mundo é um reflexo do mecanismo sensorial que o registra.

Em seguida, conclui com a sua manifesta e aguçada sabedoria interior:

– Por não existirem qualidades absolutas no mundo material, é inclusive falso dizer que há um mundo independente “lá fora”. O mundo é um reflexo do mecanismo sensorial que o registra. (…) Por mais perturbador que possa parecer, é incrivelmente libertador perceber que você pode mudar seu mundo – inclusive seu corpo – simplesmente por mudar a sua percepção. (…) As interpretações surgem da autointeração de cada um. Experimenta-se isto como um diálogo interno. (…) Quando a interpretação de alguém muda, tem lugar também uma mudança em sua realidade.

Termino esta mensagem, com este meu “sentir” de convencimento interior:

– TODAS AS CONHECIDAS PRÁTICAS DE “AUTOCONHECIMENTO”, DE MEDITAÇÃO, DE IOGA, SÃO FONTES DE EQUILÍBRIO DA MENTE E DO ESPÍRITO.

Notas:

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3.Video do youtube (“ERNESTO CORTAZAR – Pensando em ti”).

Muita paz e harmonia espiritual.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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