Tudo que necessitamos nesta e em outras das nossas dimensões de “evolução espiritual”, já está “semeado” dentro de nós. Para ser descoberto, depende apenas de ser por nós buscado. É assim que entendo o manifestar subjetivo e sensório das condições que favorecem o nosso “despertar” de iluminação interior. É o estado de Buda, assim explicado por Sidarta Gautama, no Parque dos Gamos, em Sarnath, na Índia:
– Nada pode existir por si. Tudo está inter-relacionado a tudo. Todos os seres possuem em sua natureza, o potencial para despertar.
Foi esse “despertar” que me “intuiu” a criação deste espaço virtual, com esta proposta de “busca interior” (mensagem 001):
– Desejo que os nossos futuros encontros sejam caminhadas de buscas e de descobertas pela subjetividade dos nossos “estados de alma”. Que sejam buscas de aprimoramento e de crescimento espiritual, pelas trilhas das nossas trajetórias de vida. Que sejam encontros com um sentido determinado e bem definido: – o do despertar da nossa “sensibilidade da alma” que, para ser alcançado, precisamos desta lição de vida contida no início da conhecida poesia “Saber Viver”, de Cora Coralina:
Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
O que motivou esta mensagem foi o texto sobre “Psicossíntese e Espiritualidade”, do professor e pesquisador Luiz Alencar Libório, da UNICAP, publicado na edição especial n. 43 da Revista PSICOLOGIA, lançada no Brasil pela Mythos Editora, que recomendo a leitura.
Recorrendo à síntese, destaco o seguinte:
– A Psicossíntese foi idealizada pelo psiquiatra italiano Roberto Assagioli, como sendo um novo método de cura da personalidade do paciente, embasada na interação “corpo-mente-espírito” (e, também, na necessidade de analisar o ser humano como um todo). Por ela, não se deve cuidar só das doenças psicofísicas, mas também de facilitar todos os processos de autoafirmação e de harmonização interior e espiritual do ser humano. Seus seguidores acreditam que em nós existe um impulso inato para o “desenvolvimento de si mesmo”. Esclarece o doutor Luiz: Para a Psicossíntese, a vida humana tem um sentido e um significado. Nós participamos de um universo ordenado e estruturado para facilitar a evolução de si. Uma consequência disso é o fato de que a vida de cada pessoa tem um propósito e um significado dentro deste contexto mais amplo, que ajuda trabalhar eficientemente o seu Self.
“Tudo” está “dentro de nós” esperando (“em nós” e “para nós”) o seu “despertar interior”. Refiro-me a esse “tudo”, porque estou convencido de que somos seres espirituais de “origem transcendente”; porque acredito que estamos unidos a uma “totalidade maior” que foi assim explicada por Jung: “(…) o mundo, tanto por fora como por dentro, é sustentado por bases transcendentais, é algo tão certo quanto nossa própria existência” (OC 14/II, § 442).
A nossa consciência é “transpessoal” e por ela a tudo estamos espiritualmente conectados. É a “magia sensória” intuitivamente sentida em nós, pela transcendência da nossa psique. É a “magia sensória” da “Sensibilidade da Alma” (que é imortal e, por sua essência, imantada em todos os nossos “sentimentos de espiritualidade”).
Neste espaço virtual existem mensagens sobre o “sentido da vida” (mensagem 028) e sobre os nossos “propósitos de vida” (Mensagens 090, 121 e 176), em harmonia com o mesmo entendimento da Psicossíntese.
Para OSHO, o sentido da vida é “viver”. Como não devemos apenas “viver por viver”, somos nós que precisamos criar os nossos “propósitos de vida”.
Notas:
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3.Video do youtube (“Octuber – Vadim Guryev”).
Muita paz e harmonia espiritual.
