(030) Sentindo, no “olhar”, a “Sensibilidade da Alma”.

O ser humano está imerso no mundo físico das suas vivências existenciais.

Também está imerso, no “sentir” as manifestações sensórias da sua “interioridade”.

Em muitas expressões de arte, além da “sensibilidade interior” do artista, a fonte de “inspiração” surge das suas vivências externas.

Certo é que não existe “arte”, sem a percepção da “sensibilidade interior” do seu criador.

Gosto desta explicação de Fernando Pessoa, iniciando a “Carta a Miguel Torga”, em 1930 (fonte: www.citador.pt/textos/ arte-e-sensibilidade):

– Arte e Sensibilidade.
1) Toda arte se baseia na sensibilidade, e essencialmente na sensibilidade.
2) A sensibilidade é pessoal e intransferível.
3) Para transmitir a outrem o que sentimos, e é isso que na arte buscamos fazer, temos que decompor a sensação, rejeitando nela o que é puramente pessoal, aproveitando nela o que, sem deixar de ser individual, é todavia susceptível de generalidades, portanto, compreensível, não direi já pela inteligência, mas ao menos pela sensibilidade dos outros.

Pelo “olhar” transmitimos o reflexo da nossa “realidade interior”, através do “sentir” a “sensibilidade da alma”. Revelamos quem “somos” e, subjetivamente, o que “sentimos”.

A “atração dos olhares” aproxima, e pode unir as pessoas. Exemplo de “atração de olhares” foi a inspiração de Vinicius de Moraes, na música “Pela luz dos olhos teus”.

Existem muitos “olhares”: – de alegria, de tristeza, de sabeboria, de sensualidade, de encanto, de revolta, de satisfação, de serenidade interior…

Todos esses “olhares” são envolventes, podendo “aproximar” e, também, “afastar”.

O “olhar” dos apaixonados é contagiante, porque envolve e deixam os amantes paralisados, em armadilhas do “amor”.

O “olhar” dos apaixonados é o “olhar” dos “encontros”.

Termino esta mensagem, mostrando um exemplo de incansável “dedicação”, que engrandece e prova, para todos nós, que o “OLHAR DO AMOR” não tem “limites” e nem “barreiras”. É de essência transcendente, mesmo diante da fragilidade da “vida”, nesta existência.

Notas:
1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3.Vídeo do youtube: “Sala de Notícias – Não Esqueça de Mim” (fonte: www.futura.org.br).

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Busca Interior. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *