(187) Sentindo o transformar o nosso “viver” em algo extraordinário.

No filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, o professor Keating (interpretado pelo ator Robin William) aconselha os jovens: – “Aproveitem o agora e façam de sua vida algo extraordinário”. Na vida real, ao saber que estava com Parkinson ele entrou em depressão e se suicidou aos 63 anos de idade.

Pergunto para você:

– COMO PODEMOS TRANSFORMAR A NOSSA VIDA EM ALGO EXTRAORDINÁRIO?

Abstraindo as indesejadas imprevisibilidades do nosso viver (como aconteceu com Robin William), entendo que esse “algo extraordinário” é conquista exclusivamente dependente do modo como devemos interiormente valorar a nossa missão existencial nesta dimensão de vida. É resultado a ser alcançado pela prática de buscas de “autoconhecimento”. Por sua vez, esse estado de conscientização interior (modelador dessa transformação em “algo extraordinário”), precisa ser elaborado por sucessivos “propósitos de vida” que devem estar associados à essência do nosso “sentimento de espiritualidade” (Mensagens: 115, 126, 134, 142 e 174).

O que me inspirou esta mensagem foi a bela abordagem da doutora Michele Müller (especialista em Neurociências e Neuropsicologia da Educação), com o título “MENTE presente”, publicada na edição 131 da Revista PSIQUE, lançada no Brasil pela Editora Escala. Dela, destaco o seguinte:

– (…) felicidade é estar no presente”, como definiu o filósofo Alan Watts, um dos grandes difusores do pensamento asiático no mundo ocidental. Estar presente é o requisito para perceber a vida de forma plena e deixar-se maravilhar por ela.

Em seguida, ela reproduziu esta conclusão de Watts:

– Como o que sabemos do futuro é feito apenas de elementos abstratos e lógicos – inferências, palpites e deduções – ele não pode ser degustado, sentido, visto, ouvido ou desfrutado de alguma forma. Persegui-lo é como perseguir um fantasma, um que constantemente nos escapa e quanto mais corremos para alcançá-lo, mais rapidamente ele foge. É por isso que a civilização corre apressada, raramente valoriza aquilo que tem e está sempre querendo mais e mais. A felicidade, então, consiste não em realidades sólidas, mas em algo abstrato e superficial, como promessas e expectativas.

Termino esta mensagem, com este meu “sentir”:

– PARA TRNSFORMAR NOSSAS VIDAS EM ALGO EXTRAORDINÁRIO, BASTA ESPELHAR PARA NÓS MESMOS A ESSÊNCIA ESPIRITUAL DO NOSSO EXISTIR.

Notas:

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3. Vídeo do Youtube (“Carpe Diem”)

Muita paz e harmonia espiritual.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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