(051) Sentindo a “FELICIDADE”, na “sensibilidade da alma” do compositor Fernando Brant.

Neste espaço virtual, em várias mensagens tenho definido a “sensibilidade da alma” como sendo a nossa “singularidade”. A “identidade subjetiva” da essência do nosso “existir”.

A “sensibilidade da alma” é manifestada através da “escrita”, da “fala”, da “expressão facial”, das “emoções”, dos “sentimentos”, da “alegria”, da “tristeza” e, até mesmo, pelo nosso “silêncio”. Portanto, por todos os meios de transmitir o nosso “sentir”.

A “sensibilidade da alma” é o jeito de viver no mundo, com o “sentir do coração”.

A “sensibilidade da alma” é o nascer interior do despertar do “AMOR”.

Já cansei de perguntar ao meu “imaginário”, como seria a “vida” sem o “sentir” com a “sensibilidade da alma”. Foi perda de tempo, porque o meu “sentir” não sabe como seria o nosso “sentir”, sem o “sentir” da “sensibilidade da alma”.

Certo é, que o “sentir” da “sensibilidade da alma” se assemelha ao “sentir” do estado interior de “FELICIDADE”. Isto porque a “sensibilidade da alma” é a fonte de essência de todos os nossos “sentir”. Por sua vez, a latente existência interior de “FELICIDADE”, é a fonte de projeção sensória de “sentir-se bem”, pelo “fluir existencial” do nosso “viver”.

Sobre “FELICIDADE”, prestem atenção a esta manifestação da “sensibilidade da alma” de Fernando Brant que, em vida, foi compositor e parceiro de Milton Nascimento (fonte: Artigo exclusivo publicado em outubro de 2012, no Correio Braziliense, republicado na edição de 14 de junho de 2015 do mesmo jornal):

– Queria falar da felicidade, do desejo consciente e inconsciente de ser feliz. É algo que se traz da infância, do companheirismo com a meninada, dos jogos de rua, da molecagem diária. Quanto mais o tempo passa para mim, mas me convenço de como é necessário que todos busquemos ser felizes. São sentimentos para guardar por todo o nosso tempo. A vida real, com suas tragédias e guerras, com o ódio e competição sem freios, parece nos levar para longe desse objetivo.

Não que se diga “dane-se” ao mundo. Vivemos nele e não devemos nos eximir de responsabilidades. Mas a bandeira que carrego, e vejo que muitos dos que amo e admiro também a empunham, é a procura de harmonia na vida pessoal, familiar e social. Para alcançar esse oásis em meio ao deserto não é necessário pisar em ninguém nem violentar qualquer princípio essencial. Esse orientar-se no rumo da vida boa e plena nada tem de egoísta. Ao contrário, torcemos para que mais pessoas se juntem a esse nosso anseio.

Quantos mais participarem dessa jornada, mais a boa nova se espalhará. Não é ser irracional ou ignorar o mundo. É ter certeza de que o certo é gozar o dia, a existência. Tem menino que é igual passarinho. Essa é uma impressão que trago de longe, desde que ouvia, num parque em Diamantina, a voz de Luiz Vieira cantando “sou menino passarinho com vontade de voar.” (…)

Salve, salve a felicidade.

Notas:
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3.Vídeo do youtube: “Maria Bethânea – A Felicidade”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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