(400) Sentindo o que podemos aprender com o nosso livre-arbítrio.

Quanto maior o conhecimento, maior o livre-arbítrio.

São palavras do escritor argentino, educador, pensador humanista, Carlos Bernardo González Pecotche (1901-1963) sobre a nossa liberdade de tomar decisões. Concordo plenamente. Vejam esta interessante explicação do escritor e professor de Filosofia, Matheus Caio Queiroz, formado pela Universidade Federal do Pará ((UFPa), no seu artigo “Mecânica do Livre-Arbítrio”, publicado na edição 142 da Revista Humanitas, da Editora Escala, referindo-se ao filme Laranja Mecânica, do prestigiado cineasta norte-americano Stanley Kubrick (1926-1999):

– Obstar a capacidade ou liberdade de decidir é retirar aquilo que caracteriza a essência da natureza, o valor ético de uma ação. Ensinamentos de Santo Agostinho e Immanuel Kant.

Agora prestem atenção:

Muito mais importante do que reconhecermos a força do nosso “livre-arbítrio”, principalmente com atenção apenas voltada para a conveniência ou não de exercermos as nossas liberdades [o que nem sempre é possível em razão de muitas imprevisibilidades que nos surpreendem], devemos, subjetivamente, avaliar as possíveis consequências de muitas das nossas “ainda” vontades de manifestações. Isso, como entendo, é “compartilhar silenciosamente” apenas com nós mesmos. Vejam esta explicação de Jordan B. Peterson, um dos mais importantes pensadores da atualidade, no seu livro “12 Regras para a vida – Um antídoto para o caos”, publicação da Editora ALta Books, que recomendo a leitura:

– “Compartilhar não significa dar algo que você valoriza e não receber nada em troca. Isso é apenas o que toda criança que se recusa a compartilhar teme que o termo signifique. Compartilhar significa, propriamente, iniciar o processo de troca. Uma criança que não consegue compartilhar – que não consegue trocar – não consegue ter nenhum amigo, porque ter amigos é uma forma de troca. […] É melhor ter algo do que não ter nada. É melhor ainda compartilhar generosamente esse algo que você tem. No entanto, melhor ainda é se tornar amplamente conhecido por compartilhar generosamente. Isso é algo que perdura. É algo confiável. E, nesse ponto da abstração, podemos observar como o fundamento para as concepções de confiável, honesto e generoso foi lançado.”

Procure também, sempre que possível, compartilhar os significados de muitos dos seus “sentimentos” e “emoções”, o que, necessariamente, será uma decisão que pode se manifestar livremente em todos nós e independente do nosso livre-arbítrio quando, por exemplo, possam servir de exemplos de união e de humanista solidariedade.

Pensem nisso.

Espero você no nosso próximo encontro.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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