(484) Sentido a subjetiva necessidade definir o que queremos.

Todo vazio existencial que a alma experimenta é provocado pela falta da companhia certa, mas como a alma precisa dela, passa a exercitar o trabalho imaginário de a construir mental e emocionalmente. Isso vale.

São palavras de Oscar Quiroga em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje, dia 16/02/2025, sobre as nossas relações de convivências mútuas que são merecedoras da nossa atenção, porque todos nós temos as nossas “incompletudes”. Vejam que interessante, Quiroga está se referindo a um subjetivo e consequente “vazio existencial” que a nossa alma experimenta, por ele exemplificado pela falta de uma “companhia certa” em nossas vidas. Mas como entendo, não se trata de uma regra geral porque existem pessoas que, sempre que possível, preferem viver só, comportamento que deve ser por todos respeitado. A respeito é muito importante reconhecer que podemos estar nos sentido sozinhos e, assim, também ter essa subjetiva sensação de um “vazio existencial”.

Com relação à necessidade de escolha da “companhia certa”, também merece a nossa atenção por se tratar de uma subjetiva valoração pessoal que precisa ser muito bem avaliada por todos nós. Lembrei desta história: A filha iniciou um relacionamento amoroso e para todos dizia que finalmente encontrou para sempre o “homem da sua vida”. Com poucos dias de relacionamento, mandou fazer uma tatuagem apenas com o nome dele – Caio. Preocupada, a mãe disse que ela foi precipitada, porque precisaria de mais tempo para melhor conhecer esse rapaz. Ela reafirmou para a mãe: “Ele é o homem da minha vida que há muito eu procurava encontrar.” Passados uns dias, ele terminou o relacionamento. Desesperada, a filha procurou o tatuador para apagar tudo, e ele respondeu – “Não tem jeito, essa tatuagem é para sempre, o que podemos fazer é transformar em uma frase, sugerindo-lhe – “ Caio mas levanto“.

Sobre o “vazio existencial”, sempre que possível precisa ser por nós conhecido e definido. Essa é uma proveitosa prática de “autoconhecimento”. Sobre o subjetivo reconhecimento para nós do encontro de uma “companhia certa”, lembrei desta outra história: Em um encontro de dois antigos colegas de Faculdade, um perguntou para o outro – “Cara, quanto tempo, você casou? Não, porque ainda não encontrei a “pessoa certa”. Tempos depois, um outro encontro foi iniciado com esta pergunta: Cara, você encontrou a “pessoa certa”? Encontrei. O outro: Que maravilha, agora você está feliz! Não, deu tudo errado porque ela também estava procurando a sua desejada “pessoa certa”.

RESUMINDO.
Sinta, e subjetivamente elabore suas buscas interiores com significados para todos os seus desejos de realizações. Nossas vidas são como as ondas dos mares, que podem nos levar por caminhos ainda desconhecidos do nosso imaginário.

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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