“A construção do destino sempre começa com a imaginação, com um sonho bem delineado que, quando sonhado, parece inalcançável. Agora é quando sua alma começa a delinear um futuro desejável e alcançável. Sonhe.”
São palavras do astrólogo Oscar Quiroga em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje, dia 17 de abril de 2025. Que bela explicação sobre a subjetividade dos destinos por nós desejados. Pergunto: Mas como podemos ser influenciados pelos horóscopos? Por exemplo: Será que em nossos estados de introspecções, de incertezas, nós podemos, por exemplo, receber espécies de orientações explicadas pelos posicionamentos dos astros em nossas vidas, considerando, dentre outros fatores de causalidades, a data do exato instante do nosso nascimento? Eu entendo que sim, porque já tive algumas experiências comprovadas nesse sentido. Agora vejam que interessante:
– Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, muitas mensagens foram motivadas ou começam com uma das previsões astrológicas de Quiroga [até hoje, já totalizam noventa e sete]. Quando sou perguntado se acredito em previsões astrológicas, respondo que por analogia não podemos deixar de reconhecer as influências das movimentações do Sol e da Lua, nas águas das mares.
Com relação ao astrólogo Quiroga percebo que, subjetivamente, vivencio uma espécie “sensação” de sintonia de identidades subjetiva quando acompanho suas entrevistas e, de modo semelhante, com as leituras de muitas das suas previsões astrológicas. A respeito, por exemplo, peço a sua atenção para estas considerações de Jung, na 13ª edição do seu livro sobre “Sincronicidade”, publicação da Editora Vozes, com tradução de Dom Mateus Ramalho Rocha, sobre os “matrimônios” (numerei):
1.”Embora não se saiba exatamente em que repousa a validade de um horóscopo de nascimento, contudo, é possível imaginar uma conexão causal entre os aspectos planetários e as disposições psicofisiológicas. Por isto, seria aconselhável considerar os resultados da observação astrológica não como fenômenos sincronísticos, mas como efeitos de origem possivelmente causal, pois sempre que se possa imaginar uma causa por mais remota que seja, a sincronicidade se torna uma questão extremamente duvidosa. No momento, porém, não temos base suficiente para acreditar que os resultados do que astrológicos são muito mais do que meras causalidades, ou que as estatísticas em que entram grandes números significativos. Como até agora faltam estudos amplos nesse terreno, resolvi tentar a sorte, empregando um grande número de horóscopos de casais, justamente para ver que números uma investigação desta natureza nos proporcionaria.”
2. “(…) O matrimônio é uma situação bem caracterizada, embora seu aspecto astrológico apresente todos os tipos imagináveis de variações. Segundo o ponto de vista astrológico, é justamente no horóscopo onde este aspecto do matrimônio mais nitidamente se expressa, ao passo que a possibilidade de que a pessoa caracterizada pelo horóscopo se case com a outra, por assim dizer, por acaso, retrocede necessariamente para o segundo plano, e os fatores externos só parecem susceptíveis de avaliação astrológica na medida em que estiverem representados psicologicamente. Por causa do grande número de variações caracterológicas, dificilmente poderíamos esperas que um casamento fosse caracterizado por uma só configuração astrológica; pelo contrário, se os pressupostos astrológicos em geral são corretos, haverá diversas configurações que indicarão uma predisposição na escolha do parceiro matrimonial.”
Pensem nisso.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.