“Os encontros que acontecem sem prévio aviso, através de coincidências, são fruto da linguagem com que o misterioso destino se expressa. Caberá a você decifrar o enigma dessas coincidências significativas.”
São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje. Nesta dimensão de vida todos nós já fomos surpreendidos pelas coincidências que, para nós, se apresentam de várias maneiras, como por exemplo, “de pensar”, “de agir”, merecendo especial atenção principalmente as dos muitos dos nossos “encontros inesperados”.
Nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” já tratamos deste tema em dois encontros (recomendo a leitura):
Na mensagem 090, terminei com este meu “sentir”: – Gosto desta conclusão de Lennart Koskinen, manifestada no prefácio do livro “Coincidências existem? – “Casos e acasos incríveis na busca por respostas para a vida”, de Jan Cederquist, lançado no Brasil pela Editora Gente: “Quanto mais conhecemos, mais percebemos quão pouco sabemos. Porém, o que sabemos, com certeza, é que estamos apenas no início de uma emocionante jornada da consciência.” Na mensagem 152, comecei perguntando para os seus seguidores: “Como em nossas vidas, devemos entender o destino e como explicar e diferenciar as causalidades das “coincidências”?.
Agora vejam que interessante:
Nem toda coincidência é significativa. No seu livro “Coincidências existem? Casos e acasos incríveis na busca por respostas para a vida”, de Jan Cederquist, lançado no Brasil pela Editora Gente, com tradução de Renata Marcondes, logo no primeiro capítulo ele explica:
– “Todos nós já passamos pela experiência de um encontro estranho ou de algum acontecimento incomum em nossas vidas. Por exemplo, você decide ligar para determinada pessoa, e assim que pega o telefone, ele toca: é exatamente aquela pessoa ligando para você. Ou, então, você está em um shopping e, de repente, começa a pensar em alguém que não vê há muito tempo. Naquele exato momento, a pessoa vem descendo a escada rolante.”
Em seguida, Jan Cederquist explica:
– “O lendário psiquiatra Carl Jung demonstrava muito interesse pelas coincidências e criou o termo sincronicidade para coincidência significativa.” Argumentava: “Penso que, talvez, fosse provável a existência de algum tipo de liga entre a sincronicidade e a intuição. É como se tudo no universo fosse permeado por alguma espécie de ordem subjacente, ou inteligência, ou o que quer que seja.”
Ccomplementa Jan Cederquist:
– “Em seu trabalho como psicoterapeuta, Jung havia percebido como as coincidências repentinas, muitas vezes, acabavam se transformando em um momento decisivo na vida de seus pacientes. Ao mesmo tempo, algo acontecia tanto no mundo interior quanto no mundo exterior do paciente – uma experiência reveladora que iniciava um processo de cura.”
Ao terminar este nosso encontro, propositalmente não vou trazer a definição literal do conceito de Jung, sobre o seu entendimento de “coincidências significativas”. Sob uma perspectiva subjetiva considero serem os dois exemplos acima reveladores e suficientes para nos ajudar diferenciar esses acontecimentos de “imprevisibilidades”, em nossas vida. Prefiro encerrar esta mensagem com esta explicação do físico holístico britânico Francis David Peat:
– “As sincronicidades, com frequência, estão associadas a períodos de transformação; por exemplo, nascimentos, mortes, quando nos apaixonamos, à psicoterapia, ao trabalho criativo intenso e até a uma mudança de profissão.”
Dedico esta mensagem para a minha filha Larissa, que está superando um evento relacionado com as suas condições físicas, que poderiam ter consequências imprevisíveis em sua vida.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.