Na Índia, um sadhu renuncia a tudo para se dedicar à busca espiritual. Eles praticam meditação transcendental e yoga. São considerados místicos, homens bons, homens sagrados, e monges andarilhos. Para mim, possuem aos seus alcances o manifesto despertar de “sabedoria interior”.
Vejam esta história contada pelo médico indiano Deepak Chopra, que encontrei no seu livro “A Cura Quântica”, lançado no Brasil pela Editora BestSeller, com tradução de Evelyn Kay Massaro e Marcília Britto, que recomendo para todos que apreciam a medicina oriental:
– Um homem está andando pela rua e avista um sadhu ajoelhado ao lado de uma valeta. Chega mais perto e vê que o sadhu está observando um escorpião. O animal quer atravessar a valeta, mas quando entra na água lamacenta começa a se afogar. O sadhu, com todo o cuidado, estende a mão para salvá-lo, mas, assim que toca o escorpião, é picado por ele. O escorpião volta para a água, novamente começa a se afogar e, quando o sadhu o levanta, recebe outra picada. O homem vê isso acontecer três vezes. Finalmente, não se contém mais e exclama:
– Por que você continua a se deixar picar ?
O sadhu responde:
– Não há nada que eu possa fazer. É da natureza do escorpião picar, mas é de minha natureza salvar.
Pergunto:
– QUAL É A SUA NATUREZA “EXISTENCIAL” E “ESPIRITUAL” ?
Eu sempre associei toda percepção sensória de “natureza”, ao meu entendimento de plenitude de “essência espiritual”. Ao responder a pergunta acima, através de uma subjetiva prática individual de “autoconhecimento”, a minha “busca interior” ficará voltada para a transcendência da nossa “essência” existencial e espiritual. Como acredito, nessa “busca de si mesmo”, o ser humano será beneficiado pela elevação sensória ao seu estado de “iluminação interior” e semelhante ao do Buda Sidarta Gautama. Também ficará “desperto” para a essência” da sua “Sensibilidade da Alma”, por dimensões infinitas das suas necessidades de evolução espiritual. Por sua vez, harmonizando-se à “natureza” da sua singularidade existencial e espiritual, não terá dificuldade para responder a pergunta acima porque, necessariamente, ficará envolto pelo seu “despertar” em uma maior completude de harmonização e de integração universal.
Termino esta mensagem com este belo “sentir” do poeta e filósofo Mark Nepo, mostrado no início do seu livro “A Prática Infinita – uma jornada através da alma”, lançado no Brasil pela Editora LeYa, com tradução de Natalie Gerhardt, que recomendo a leitura (mensagem 119):
– O DESPERTAR NÃO É UM OBJETIVO, MAS UMA CANÇÃO QUE O CORAÇÃO SEGUE ENTOANDO, ASSIM COMO OS PÁSSAROS CANTAM AO PRIMEIRO RAIAR DO DIA.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual.