(195) Sentindo as imagens de um olhar para dentro de nós.

A principal finalidade deste espaço virtual é lhe proporcionar condições que favoreçam a “percepção” de uma subjetiva descoberta da sua interiorização “existencial” e “espiritual”. Como se fossem as “imagens sensórias” de um “olhar” para a essência da nossa singularidade interior. Para esse objetivo ser “desperto” em você, basta a sua iniciativa de “voltar-se para si mesmo”. Tudo já está “semeado” dentro de nós, para ser buscado em nós de acordo com as nossas necessidades de melhorias e de elevação espiritual (mensagem 192).

O belo poético do “olhar” desta mensagem, foi assim explicado pelo “sentir” de Leonardo da Vinci:

– OS OLHOS SÃO A JANELA DA ALMA E O ESPELHO DO MUNDO.

Entendo que o simbolismo da “janela” da nossa subjetividade, unifica a interação de duas realidades do nosso viver. Ela delimita a conexão do encontro da convergência de dois mundos (do nosso “mundo interior” com o “mundo sensório” da percepção exterior da nossa ambientação existencial).

Concordo que “os olhos são a janela da alma”, porque também é através deles que nós mostramos os nossos “sentimentos” e “emoções” (ambos podendo ser influenciados pela “percepção sensória” do nosso modo de “sentir” o “mundo exterior”).

Por sua vez esclarece a Doutora Daniela Benzecry, no seu livro “Sentimentos, valores e espiritualidade”, lançado no Brasil pela Editora VOZES:

– É necessário haver a interação do mundo interno com o mundo externo ou com um conteúdo interno para que o sentimento ocorra. (…) Desse modo, a causa dos sentimentos estaria mais relacionada a nós mesmos do que à realidade externa, A realidade externa funcionaria como a tela em que o mundo interno é projetado por meio da emoção deflagrada no encontro com o mundo externo, e a vivência consciente daquela emoção produziria o sentimento. (…) O valor das coisas para nós, o que elas representam e o quanto nos atingem tornam-se visíveis por intermédio dos sentimentos. Mas, a grande revelação dada pelos sentimentos não diz respeito às coisas em si (“As coisas são muito menos como elas são, do que como nós a vemos” (JUNG, OC, vol. 16/1, § 218)), mas a nós mesmos, aos nossos valores e à nossa visão de mundo.

Notas:

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3.Video do youtube (“Beethoven’s Silence – ERNESTO CORTAZAR”).

Muita paz e harmonia espiritual.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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