(012) Sentindo o eterno “Sentir Amor” de Geraldine Chaplin.

Geraldine Chaplin (filha de Charles Chaplin) esteve em Brasília no ano passado, para participar do Brasília Internacional Film Festival – BIFF e, também, ser homenagiada com uma mostra de sete filmes por ela escolhidos.
Em entrevista concedida à Nahima Maciel e Yale Gontijo, do jornal Correio Braziliense, sintam como Geraldine respondeu esta pergunta:

– Aos 70 anos, tendo tendo sido musa de diretores míticos como Carlos Saura e Robert Altiman, com 120 filmes no currículo, a idade pesa?

Geraldine. Eu odeio envelhecer mais do que qualquer coisa do mundo. Odeio ser velha, tenho 70 anos. Odeio o fato de a minha mente estar envelhecendo. De um dia para o outro, me dei conta de que tenho 70 anos. O desequilíbrio entre o que você sente e o que ainda pode fazer é enorme. Você continua se apaixonando por homens jovens ou velhos ou por mulher (não sei), mas sabe que esse amor talvez não venha a se realizar.

Neste espaço virtual, para a continuidade da nossa “caminhada” em busca do despertar da “sensibilidade da alma”, a resposta de Geraldine sobre o significado subjetivo da sua idade, prova que o nosso “sentir” tem força, mas não tem idade.

Reflitam sobre esta manifestação interior do subjetivo “sentir” de Geraldine: – “De um dia para o outro, me dei conta de que tenho 70 anos. O desequilíbrio entre o que você sente e o que ainda se pode fazer é enorme. Você continua se apaixonando por homens jovens ou velhos ou por uma mulher (não sei), mas sabe que esse amor talvez não venha a se realizar.”

Fiquei profundamente impressionado com a propriedade da utilização, por ela, da palavra “desequilíbrio”, para mostrar a prevalência do nosso “sentir”, em relação ao que ainda podemos fazer com a chegada de outro “sentir” – o das “transformações” surgidas com o “envelheciento”. Mas Geraldine, na sua resposta, explica que apesar desse “desequilíbrio”, independente da contagem dos nossos anos de vida (nesta existência), continua se apaixonando. Isto porque, o sentimento maior do AMOR faz parte da essência do nosso eterno “sentir”, do nosso “existir”, do nosso “viver”.

Como ensina Lya Luft:

– Não importa quanto tempo já se passou: eu sou a mesma, o amor é o mesmo e a esperança.

Portanto, é eterno o nosso “Sentir Amor”.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
2.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
3.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Busca Interior. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *