Geraldine Chaplin (filha de Charles Chaplin) esteve em Brasília no ano passado, para participar do Brasília Internacional Film Festival – BIFF e, também, ser homenagiada com uma mostra de sete filmes por ela escolhidos.
Em entrevista concedida à Nahima Maciel e Yale Gontijo, do jornal Correio Braziliense, sintam como Geraldine respondeu esta pergunta:
– Aos 70 anos, tendo tendo sido musa de diretores míticos como Carlos Saura e Robert Altiman, com 120 filmes no currículo, a idade pesa?
Geraldine. Eu odeio envelhecer mais do que qualquer coisa do mundo. Odeio ser velha, tenho 70 anos. Odeio o fato de a minha mente estar envelhecendo. De um dia para o outro, me dei conta de que tenho 70 anos. O desequilíbrio entre o que você sente e o que ainda pode fazer é enorme. Você continua se apaixonando por homens jovens ou velhos ou por mulher (não sei), mas sabe que esse amor talvez não venha a se realizar.
Neste espaço virtual, para a continuidade da nossa “caminhada” em busca do despertar da “sensibilidade da alma”, a resposta de Geraldine sobre o significado subjetivo da sua idade, prova que o nosso “sentir” tem força, mas não tem idade.
Reflitam sobre esta manifestação interior do subjetivo “sentir” de Geraldine: – “De um dia para o outro, me dei conta de que tenho 70 anos. O desequilíbrio entre o que você sente e o que ainda se pode fazer é enorme. Você continua se apaixonando por homens jovens ou velhos ou por uma mulher (não sei), mas sabe que esse amor talvez não venha a se realizar.”
Fiquei profundamente impressionado com a propriedade da utilização, por ela, da palavra “desequilíbrio”, para mostrar a prevalência do nosso “sentir”, em relação ao que ainda podemos fazer com a chegada de outro “sentir” – o das “transformações” surgidas com o “envelheciento”. Mas Geraldine, na sua resposta, explica que apesar desse “desequilíbrio”, independente da contagem dos nossos anos de vida (nesta existência), continua se apaixonando. Isto porque, o sentimento maior do AMOR faz parte da essência do nosso eterno “sentir”, do nosso “existir”, do nosso “viver”.
Como ensina Lya Luft:
– Não importa quanto tempo já se passou: eu sou a mesma, o amor é o mesmo e a esperança.
Portanto, é eterno o nosso “Sentir Amor”.
Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.