(019) Sentindo a necessidade de “renovar” o nosso “viver”, envolvido pela plenitude da “Sensibilidade da Alma”.

Precisamos “renovar” o nosso “viver”. “Renovar e, também, refletir para todos o despertar da “sensibilidade da alma”.

Para Fernando Pessoa – “Tudo quanto vive, vive porque muda; muda porque passa; e, porque passa, morre. Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa, constantemente se nega, se furta à vida”.

Para mim, Mudar é “transformar”. É “reinventar” a nossa “vida”, mas de preferência começando por uma necessária “mudança interior”.

Para Mahatma Gandhi, com a nossa “mudança” ajudamos “mudar o mundo: – “Seja a mudança que você deseja para o mundo. Você tem que ser o epelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim”.

Neste espaço virtual venho insistindo que “cada momento é único em nossas vidas”. Devem ser vivenciados na plenitude do nosso “sentir”. Na plenitudo do “despertar” e do saber “sentir” com a “sensibilidade da alma”.

Em tudo, e até mesmo em nós, está manifesto um fantástico, necessário, e dinâmico processo de “transformação”. É o “processo natural” de “evolução”, que impõe, para todos nós, um outro processo: – o da permanente necessidade de “reinventar” o nosso “viver”. De “ressignificar” o nosso “existir” com um novo “olhar interior” para a “vida”.

Ora, se em nossas vidas vivenciamos um processo de “transformação”, com o nosso “mudar” também ficamos em “harmonia existencial” com todas as “transformações” do nosso “mundo”. Isto porque, tudo que existe na natureza, no Universo, é um permanente “mudar”. É um permanente “transformar-se”. É, portanto, um necessário “renascer”.

Todos nós temos “consciência” de que, pelo fluir do “ciclo da vida”, podemos (e precisamos) “mudar” o nosso “sentir”, o nosso “pensar”, o nosso “viver”. Temos “consciência” de que podemos tomar a decisão de “mudar” a nossa “maneira de ser”. Ocorre que nem sempre temos a convicção de certeza do “quando”, e de “como” conseguir mudar.

Para superar esse estado emocional de “insegurança”, devemos começar exercitando o “voltar-se para si mesmo”, através de um processo de “interiorização”, que permitirá conhecer as projeções do nosso “sentir” com a “sensibilidade da alma”. É o processo que permitirá identificar, sensoriamente, as “necessidades” e as “preferências” da nossa “realidade interior”.

Todo ser humano precisa conhecer suas “emoções”, os seus “estados de alma”.

Todo ser humano é o medelador do seu “viver”,

O “sentir” com a “sensibilidade da alma”, favorece acompanhar a “dinâmica da vida”, com diferentes visões: – a das nossas ambientações externas (do mundo em que vivemos), e a visão que transcende o “fluir” do nosso cotidiano (que é a visão da “subjetividade” do nosso “sentir”. Da “subjetividade” do “saber sentir”, com a “sensibilidade da alma”.

Com a renovação do nosso “sentir”, do nosso “pensar”, do nosso “viver”, alcançamos o estado emocional de “Sentir-se bem”.

Recentemente, foi lançado pela MG Editores, de São Paulo, o livro “Mudar”, do respeitado psiquiatra Flávio Gikovate.
O livro trata, com profundidade, das nossas dificuldades para se realizar o “como mudar”.
Para Flávio Gikovate, “mudar” significa alterar o modo como pensamos, para aproveitar melhor a vida, com mais harmonia e serenidade.

Por sua vez, como a nossa “caminhada” está direcionada para a necessidade das nossas “buscas interiores”, considerei interessante esta observação de Gikovate:

– Vivenciamos nossa vida psíquica com autonomia, como algo desvinculado do cérebro, imaterial. Talvez por isso os pensadores tradicionais sempre tenham se valido da noção de “alma”, algo que nos habita e eventualmente continuaria a existir mesmo depois da morte física. Não é o caso de nos aprofundarmos nesse aspecto, mas é indiscutível que, ao longo dos anos que passamos debaixo do sol e enquanto nosso cérebro funciona normalmente, experimentamos a vida como se fôssemos constituídos de uma parte física, material, e de outra imaterial. O dualismo corpo-alma não se confirma na prática, pois qualquer distúrbio cerebral repercute imediatamente no modo como pensamos – e vice-versa. Mas, em condições normais, parece que o corpo e alma são entidades distintas; ao menos é assim que vivenciamos nossa existência no dia a dia.

Em seguida, ele reconhece que do ponto de vista das mudanças subjetivas, muitas vezes deparamos com um panorama nebuloso.

Ao termiar, peço que vocês considerem esta mensagem como sendo um ensaio preliminar para uma das próximas deste espaço virtual, quando preendo enfocar questões relacionadas com a aparente complexidade subjetiva das nossas necessárias “mudanças interiores”.

Notas:
1.Esta mensagem está sendo novamente postada, em razão do ataque de hackers ocorrido no ano passado.
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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