(244) Sentindo a energia de um mantra de “AMOR”.

“O AMOR É GRANDE E CABE NESTA JANELA SOBRE O MAR. O MAR É GRANDE E CABE NA CAMA E NO COLCHÃO DE MAR. O AMOR É GRANDE E CABE NO BREVE ESPAÇO DE BEIJAR”
Gosto de “sentir” essa inspiração poética de Carlos Drummond de Andrade. Comparações feitas com o nosso “sentimento maior”, que, muito cedo, sem ninguém ter me ensinado, também aprendi mensurar com o coração e com a minha “Sensibilidade da Alma”.

Defino o “AMOR”, como sendo um sublime “despertar interior”, com essência de “transcendência humana”. Para o meu “sentir”, também é “atração de completude existencial e espiritual”. Por sua vez, pelo fluir do nosso “viver”, compondo o mosaico ainda desconhecido do nosso ciclo evolução em todos os sentidos, tenho a certeza de que nunca vou encontrar dificuldade para entender esse “sentir” de Drummond. O “AMOR”, realmente é grande em todas as sensações de plenitude que conseguimos imaginar. Grande, porque é sentimento sublime e universal.

As comparações de Carlos Drummond de Andrade, não são de grandiosidades conhecidas do nosso mundo físico, em termos de “ocupação de espaços”. Elas são subjetivas, simbólicas para nós, com intensidades imensuráveis de “significados”. Também são representações sensórias de desejos de “AMOR”. Quando realizados, esses desejos perpetuam nos nossos corações, sem as garras das ilusórias “miragens” da passagem do “tempo”, em nossas vidas.

Os sentimentos de “amar”, de “sentir-se amado”, são imutáveis e atemporais. Além disso, para o “AMOR” não existem fronteiras impeditivas, nem diferenças de raça e de cor. Quando ocupam e dominam o nosso coração, somos levados como se fossemos soprados pelos “ventos”, com a mesma leveza dos voos das gaivotas. Assim como também acontece, nas caminhadas do viajante solitário, que segue livre de preconceitos, de discriminações, sendo apenas acompanhado das lembranças dos seus “AMORES” nunca esquecidos.

Eu quero, para todos nós “amantes”, liberdade plena dos “ventos”, como a que foi mostrada por Paulo Coelho no seu belo livro, “Manuscrito encontrado em Accra”, lançado no Brasil pela Editora SEXTANTE, assim para muitos desejada:

– QUEM ME DERA SER COMO O VENTO, QUE NINGUÉM SABE DE ONDE VEM NEM PARA ONDE VAI E QUE MUDA DE DIREÇÃO SEM PRECISAR EXPLICAR ISSO A NINGUÉM.

A motivação desta mensagem, foi um “encontro”, para sempre inesquecível. Principalmente nesta data. É dedicada para pessoa encontrada, sem, por mim, está sendo procurada. Quero que todas as suas leituras, sejam imantadas pela “indução sensória” da energia de envolvimento deste mantra que me foi ensinado pelo monge budista vietnamita, Thich Nhat Hanh:

– ESTOU AQUI PARA VOCÊ!

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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