(137) Sentindo a “sabedoria de viver”, na nossa missão existencial.

Somos viajantes de infinitas jornadas de evolução “existencial” e “espiritual”. Nessa caminhada de necessidades de crescimentos e de aprimoramentos para o nosso “existir” e “viver”, estou convencido de que nesta dimensão de vida, não estamos aqui “apenas por estar”. Há “finalidades” e “propósitos” de vida, que precisam ser por nós descobertos. Estamos “aqui”, neste “agora”, com “responsabilidades de escolhas”. Estamos “aqui”, neste “agora”, percorrendo um ciclo de oportunidades de “melhorias” em todos os sentidos. Temos, portanto, uma “missão”.

Para enriquecer este espaço virtual, a mais significativa mostra dessa “missão” na natureza (já reproduzida em duas mensagens anteriores), foi esta “BELA” inspiração do imortal Paulo Coelho (Fonte: “Manuscrito encontrado em Accar”, lançado no Brasil pela Editora Sextante):

– Pode uma folha, quando cai da árvore no inverno, sentir-se derrotada pelo frio?
A árvore diz para a folha: “Esse é o ciclo da vida.
Embora você pense que irá morrer, na verdade ainda continua em mim. Graças a você estou viva, porque pude respirar. Também graças a você senti-me amada, porque pude dar sombra ao viajante cansado. Sua seiva está na minha seiva, somos uma coisa só”.

Complementa Paulo Coelho:

– Pode um homem que se preparou durante anos para subir a montanha mais alta do mundo sentir-se derrotado quando chega diante do monte e descobre que a natureza o cobriu com uma tempestade? O homem diz para a montanha: “Você não me quer agora, mas o tempo vai mudar e um dia poderei subir até seu topo. Enquanto isso, você continua aí me esperando.”

– Pode um jovem, quando é rejeitado por seu primeiro amor, afirmar que o amor não existe? O jovem diz para si mesmo: “Encontrarei alguém capaz de entender o que sinto. E serei feliz pelo resto de meus dias.”

Conclui Paulo Coelho:

– Não existe nem vitória nem derrota no ciclo da natureza: existe movimento.

O que motivou esta mensagem, foi um sentimento de tristeza, que preferia não ter conhecido nesta minha caminhada: – o de “sentir” nos dias de hoje, que muitos estão passando pela vida sem conhecer e praticar para si mesmo, e para todos, a “sabedoria de viver” ensinada por Cora Coralina, que, para sempre será perpetuada com este seu poético “pensar”:

Não sei se a vida é curta
ou longa para nós,
mas sei que nada do que
vivemos tem sentido,
se não tocarmos
o coração das pessoas.

E isso não é coisa
de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira,
pura enquanto durar.

Termino esta mensagem com estas palavras do cientista Marcelo Gleiser, que encontrei no seu livro “A simples beleza do inesperado”, lançado no Brasil pela Editora Record:

– Como com todas as coisas que importam na vida, tudo começa no coração.

https://www.youtube.com/watch?v=jVBCYGqxI6k

Notas:

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3. Vídeo do youtube “Lulu Santos – Como uma onda”.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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