Desde a criação deste espaço virtual tenho vontade de conseguir transmitir o nosso estado interior de “sentir emoções”. Percebi ser impossível, porque cada um de nós temos as nossas realidades moldadas justamente pelo nosso “sentir”. O “sentir” que reflete a nossa “singularidade existencial”. É o “sentir” que só nos pertence, mas pode ser vivenciado por quem está ao nosso lado. Por esta razão, peço atenção para este precioso vídeo produzido em dezembro de 2014, pelo Instituto Moreira Salles, com o depoimento de Paulo Gurgel Valente, filho de Clarice Lispector (em encontro mantido com Eucanaã Ferraz e Elizama Almeida):
Está provado que o “sentir” de Clarice Lispector é diferente… é transcendente. É um “sentir” instigante e que toca o nosso coração.
Clarice Lispector sempre viveu para mostrar a sua “sensibilidade”. Tanto que declarou:
– Sabe o que eu quero de verdade?! Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma.
Termino esta mensagem com o “sentir” de Clarice Lispector, inspirado pela beleza poética do “encontro da mulher com o mar”:
Notas:
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3.Vídeos do youtube:
– “Depoimento de Paulo Gurgel Valente sobre a mãe, Clarice Lispector”;
– “As águas do mar – Clarice Lispector”.
Muita paz e harmonia espiritual para todos.