“A reciprocidade é o sinal de um bom relacionamento, e parece ser inevitável, porém, muitas vezes acontece que a virtude da reciprocidade, em vez de produzir benefícios, estaciona nas hostilidades.”
Em sua quinquagésima quinta participação nesta caminhada para o “autoconhecimento”, são palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das suas previsões do seu horóscopo divulgado nesta data. Sua escolha para iniciar este nosso encontro foi proposital. Teve por finalidade mostrar para você que, muitos de nós, sempre que nos deparamos com a palavra “relacionamento” somos tendentes a achar que se trata de um “relacionamento” de natureza interpessoal. Isto porque o ser humano, evidentemente com exceções, sente uma natural necessidade de convivência mútua, e não de se isolar. Aconteceu comigo lendo essa previsão astrológica de Quiroga quando, para minha surpresa, veio-me à mente esta pergunta: Como é o nosso subjetivo relacionamento com a passagem ilusória do tempo em nossas vidas? Sugiro pensarmos a respeito porque, muitas vezes dizemos para nós mesmos: – “Hoje o meu dia não foi bom.”, “Hoje deu tudo errado.”
Com esta introdução, pergunto para você:
– COMO DEVEMOS ENTENDER UMA MÚTUA, SUBJETIVA E ABSTRATA RELAÇÃO DE “RELACIONAMENTO” COM O NOSSO “TEMPO EXISTENCIAL”, NESTA DIMENSÃO DE VIDA?
Nesta nossa jornada para o “autoconhecimento” repetidas vezes tenho afirmado que o tempo não existe, mas considero ser uma necessária condicionante em todos os sentidos do nosso viver. Vejam mais este “sentir” de Quiroga [digo “sentir”, porque todas as suas previsões não são elaboradas apenas pelos seus estudos de astrologia mas, também, pelos significados subjetivos das suas percepções].
– “A dimensão dos sonhos e da imaginação é infinita, e parece muito próxima da realidade concreta, e talvez o esteja, mas entre o sonho e a concretização há toda uma disciplina a ser aplicada cotidianamente para acontecer.”
Complemento com esta introdução do seu horóscopo do dia 04 de dezembro de 2023, já citada para enriquecer a mensagem 365:
Futuro e Passado
O futuro é tão real e determinante quanto o passado, mas nos relacionamos com o futuro da mesma forma com que nos relacionamos com nossa própria alma, pressentimos sua realidade, mas não nos convencemos totalmente de que essa experiência seja tão real quanto a do passado, sobre o qual temos as provas que a memória oferece.
No entanto, até a memória pode ser ressignificada, afinal, é para isso que as terapias psicológicas existem, e comprovam ser possível modificar nossa relação com o passado, o que, na prática, resulta em que o passado não é mais consistente do que o futuro, o qual, por sua vez, se nos apresenta antes de acontecer, como pressentimento, nas vezes em que começamos a pensar em alguém que é improvável encontrar, mas no decorrer do dia ou em pouco tempo, o encontro acontece.
Resumindo: Em nossos “relacionamentos” com a passagem do tempo em nossas vidas, a subjetiva “reciprocidade” que subjetivamente recebemos se manifesta em nós com as sensações interiores de sentir-se bem e, sempre que possível, com a valoração de cada instante de nossas vidas.
Espero você no nosso próximo encontro.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.