(122) Sentindo a subjetividade nos nossos relacionamentos.

Sempre acreditei que todos nós estamos sujeitos às influências de uma universal conexão de energia relacionada com a posição dos planetas no nosso sistema solar. A conexão de energia que explica os movimentos das marés nos oceanos e, também, a magia dos relacionamentos que acontecem em nossas vidas, muitas vezes atribuídos por nós ao acaso.

Acompanho e gosto das previsões do astrólogo Oscar Quiroga, em razão da manifesta subjetividade em todas as suas análises. Como exemplo, reproduzo a que foi publicada na edição de sábado, dia 3 de setembro de 2016, do Jornal Correio Brasiliense, justamente sobre os nossos “relacionamentos”:

– O verdadeiro sentido da afirmação de que não poderias te relacionar bem com outrem até que te relaciones bem com tua própria alma é que, sem coordenar e sincronizar tuas vidas subjetivas e objetivas não compreenderias o que é relacionar-se com outras pessoas. Essa descoordenação, apesar de normal, não por isso é saudável e te torna incoerente e todas tuas atitudes são ambíguas por isso. Na dinâmica do relacionamento com outrem essas incoerências se multiplicam e nenhuma discussão conseguiria resolvê-las. Parte do princípio de que, a todo momento, tua consciência precisa se haver com dois mundos, objetivo e subjetivo, que não estão fadados a existir em conflito, porque tu, como consciência, és a terceira instância, capaz de construir uma ponte e outorgar equilíbrio.

O que despertou a minha atenção foi a significativa observação de Oscar Quiroga sobre a necessidade de, antecedendo qualquer iniciativa de relacionamento, coordenar e sincronizar as nossas vidas subjetivas e objetivas.

Certo é que a singularidade da subjetividade humana é determinante para favorecer os nossos desejos de aproximação que viabilizem futuros “relacionamentos” (sejam eles interpessoais, afetivos, amorosos, ou de qualquer outra natureza).

Em todas as nossas interações pessoais nós projetamos para o mundo exterior as imagens sensórias da nossa realidade interior. Acontece que nesse mostrar, por vezes o espelhar da nossa autoimagem poderá ser modificado por quem estamos queremos nos envolver.

Ninguém reflete o que acredita ser, mas o que aparenta ser na fluência dos seus relacionamentos.

Todos nós somos diferentes em todos os sentidos, mas os nossos “relacionamentos” ensejam oportunidades preciosas de mútuas autodescobertas.

Concordo com a possibilidade de aproximação, assim explicada por Paulo Coelho:

– Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam.

Termino esta mensagem, desejando que os seus relacionamentos sejam encontros de afinidades de almas.

Notas:

1.A reprodução parcial ou total, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, dependerá de prévia e expressa autorização do autor deste espaço virtual, com indicação dos créditos e link, para os efeitos da Lei 9610/98, que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2.Havendo, neste espaço virtual, qualquer citação ou reprodução de vídeos que sejam contrários à vontade dos seus autores, serão imediatamente retiradas após o recebimento de solicitação feita em “comentários” no final de cada postagem, ou para edsonbsb@uol.com.br
3. Vídeo youtube: “Maria Bethânia – Teresinha (Ao vivo)”

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Busca Interior. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *