“O que está certo ou errado se mede pela intimidade do coração, e se isso passar despercebido, então será medido pelas consequências. O certo promove o bem geral de todos, o errado vai em detrimento do bem geral de todos.”
São palavras do astrólogo Oscar Quiroga em uma das previsões do seu horóscopo divulgado na edição do dia 31/08/2024 do Jornal O Estado de São Paulo. Vejam que interessante: Quiroga não define por meio de uma linguagem objetiva o que seja “certo” ou “errado”, mas explica o que devemos entender com suas consequências. Não foi a primeira vez que ele se dedicou à subjetividade desse tema. Anteriormente iniciou o seu horóscopo do dia 06/05/204, com esta introdução:
“Certo e errado
Como fazer o certo se andamos discordando sobre o que seja certo ou errado? Toda criança compreende rapidamente ao longo de seu desenvolvimento a diferença entre o certo e o errado, e as consequências de cada uma das opções, e pela rapidez da assimilação até parece que nascemos com essa distinção implícita em nossas naturezas.
Demora mais, porém, e sem garantia de acontecer, para aprendermos os valores da razão e da proporção, virtudes que, em conjunto prático, nos orientam a respeito do que seja certo ou errado em dimensões além de nossas necessidades e desejos particulares, porque apesar de algumas coisas serem certas para nós individualmente, se vistas de pontos de vista mais amplos e inclusivos se tornam promotoras de males que, em última instância, afetariam negativamente também a nós em particular.”
Dentre muitos outros, vejam o que já disseram sobre “certo” e “errado”: Renato Russo: “Quando tudo nos parece dar errado, acontecem coisas boas que não teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.” ; Paulo Freire: “Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo.” ; Stephen King: “Você está certo! Mas pelos motivos errados! E isso faz com que você esteja totalmente errado!” ; José Saramago: “O certo e o errado são apenas modos diferentes de entender nossa relação com os outros.” ; Daniel O’Connell: “Nada pode ser politicamente certo se for moralmente errado.” e Bill Hybels, no seu livro Too Busy Not to Pray, assim traduzido para o português – “Muito ocupado para não orar”: “Se o que pedimos é errado, Deus diz não. Se o tempo é errado, Deus diz, Devagar. Se você está errado, Deus diz, Cresça. Mas se o que pedimos é certo, o tempo é certo e você está certo, Deus diz: Vá em frente!”
Penso assim:
Muitos dizem que não existe o “certo” e nem o “errado” por se tratar, por exemplo, apenas de um nosso posicionamento pessoal subjetivamente relacionado com a nossa maneira de individualmente valorar nossas experiências de vida [mas são muitas as possibilidades dessas avaliações, em termos de concordâncias ou discordâncias, manifestadas por nós. Em uma sociedade organizada, civilizada, o “certo” e o “errado” nem sempre se perpetuam no tempo. O desejável, em muitas circunstâncias de ordem e de necessidades coletivas de funcionalidades de convivências deve ser a prevalência do “certo” ou do “errado”, com respeito. Além disso, se não existisse o “certo” e nem o “errado”, dificilmente haveria evolução em todos os sentidos de necessárias melhorias de mudanças.
Termino este nosso encontro com este “sentir” de Lya Luft, para quem dediquei esta nossa caminhada para o “autoconhecimento” (mensagem 001):
“A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade, querer com mais doçura.”
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.