Neste espaço virtual, predomina o “escrever” com o meu “sentir”, e não com o meu “pensar”.
A escrita da “sensibilidade da alma” transmite a essência das palavras que não estão nos dicionários, mas no coração. Ela surge de dimensões da nossa “subjetividade”, do “sentir”, dos nossos estados de alma.
Surgem do despertar da nossa “luminosidade interior”;
Mas o que é “sentir”?
“Sentir” não se define. “Sentir” é, simplesmente, “sentir”.
É o “sentir”, para se “escrever”, “ler”, e “falar” com a “sensibilidade da alma”.
O meu “sentir pode ser semelhante ao seu. Também poderá não ser. Vai depender da nossa “sintonia”, da nossa “harmonização”. Vai depender da nossa “identidade” de sentimentos.
O que favorece a “escrita” e a “leitura”, com a “sensibilidade da alma”, é a “quietude do silêncio”.
Para a escritora Lya Luft, o silêncio “fala muito além das palavras de todos os textos”.
A respeito, em “Um pouco de silêncio”, encontrei esta passagem (fonte: do livro “Pensar é transgredir”, publicado pela Editora Record):
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse:
– Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas frases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me dêem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lages, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos.
Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.