(330) Sentindo como nos envolver com o “BELO” da nossa “Sensibilidade da Alma”.

“O INEXPLICÁVEL NÃO PRECISA SER EXPLICADO, A NÃO SER QUE SUA ALMA TENHA ESSA ESTRANHA INCLINAÇÃO A PRETENDER QUE TUDO TENHA EXPLICAÇÃO. HÁ COISAS QUE PRECISAM SER SENTIDAS, E NADA ALÉM DISSO. ESCOLHAS.”

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, publicadas no seu horóscopo do dia 21 deste mês. Um sugestivo convite para estimular a nossa subjetiva capacidade de introspecção por meio de um natural “voltar-se para si mesmos”, em busca de significados para as nossas necessidades interiores de interações existenciais. Nele, suas previsões foram antecedidas por esta introdução que foi por ele nominada de “Construir a ponte”:

– Estamos todos muito voltados à experiência concreta, porque a sentimos mais real do que a experiência subjetiva interior, porém, a riqueza que pressentimos, e que pouco realizamos, se encontra toda na abstração de nossas almas, não encontrando esta, ainda, uma via de realização. Como é que este contraste vai ser resolvido? Existimos para construir uma ponte efetiva entre as vidas interior e exterior, não há nada mais importante do que isso na existência humana.

Concordo com Quiroga porque, em muitos de nós, existe uma tendência de querer explicar “tudo” (até o aparente inexplicável). É como se nesse “tudo”, independente da sua natureza, pudéssemos encontrar o que ainda precisamos “conhecer” e “aprender”. Não é assim. O que é nosso só nos pertence, está em nós para ser desperto pelo ciclo do nosso “existir” e do nosso “viver”. Este é o principio da nossa evolução porque, como acredito, tudo tem o seu tempo determinado para acontecer (em nós, ou para nós).

Esse tema me fascina e já enriqueceu vários dos nossos encontros. Recordo que sobre “as imagens de um olhar para dentro de nós”, comecei com este meu “sentir” (mensagem 195):

– A principal finalidade deste espaço virtual é lhe proporcionar condições que favoreçam a “percepção” de uma descoberta da sua interiorização “existencial” e “espiritual”. Como se fossem as “imagens sensoriais de um olhar” para a essência da nossa singularidade interior. Para esse objetivo ser “desperto” em você, basta a sua iniciativa de “voltar-se para si mesmo”. Tudo já está “semeado” dentro de nós, para ser buscado em nós de acordo com as nossas necessidades de melhorias e de elevação espiritual.

Cada vez mais estou convencido de que a “VIDA” é para ser sentida com a emoção da nossa “Sensibilidade da Alma”. Esse estado de percepção sensorial está ao alcance sensorial de todo ser humano, mas nem sempre definido por palavras, mas apenas ser por nós sentido com a contemplação de tudo que nos envolve pelo encanto do “BELO” em nossas vidas. Sintam este exemplo do neurocientista António Damásio:

– QUANDO OLHAMOS PARA O MAR, NÃO VEMOS APENAS O AZUL DO MAR, SENTIMOS QUE ESTAMOS A VIVER ESSE MOMENTO DE PERCEPÇÃO.

Termino este nosso reencontro, repetindo o precioso ensinamento de Quiroga que foi escolhido para iniciar esta mensagem:

– HÁ COISAS QUE PRECISAM SER SENTIDAS, E NADA ALÉM DISSO.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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