Na minha caminhada, muito cedo e sem influência religiosa, comecei a acreditar na “imortalidade da alma” no sentido de que a vida transcende esta existência.
Foi um “acreditar” que intuitivamente surgiu do meu “interior”, de “projeções sensórias” da minha “Sensibilidade da Alma”, como consequência do meu “existir” nesta dimensão de vida.
Naturalmente, fiquei convencido de que deve haver um significado para a “vida humana”; um “propósito” com finalidade “existencial” e “espiritual” bem definidas, para atender as nossas “necessidades” de melhorias através do alcande de estágios de evolução, em todos os sentidos.
Por sua vez, fiquei tendente a “resistir” à aceitação de um “destino” emergente de condições “pré-estabelecidas” para o cumprimento da nossa atual “jornada humana” (mas sem negar essa possibilidade porque, na realidade, somos viajantes oriundos de “caminhos” que vão nos levar para muitos outros “caminhos”, também ainda desconhecidos).
Em razão da nossa inevitável “finitude” (e, sem me preocupar com respostas para as perguntas “De onde venho?” e “Para onde vou?”), comecei a me sentir como sendo parte de um “TODO”, de uma fantástica “UNIDADE TRANSCENDENTE”, em que tudo obedece o seu “ciclo existencial”. Como por exemplo, o do movimento das marés em cada dia lunar; como o do “nascer” e “pôr-do-sol”, na natureza.
A grande conquista para o crescimento dessa sensação interior de “interação existencial”, foi a minha aceitação de que “o tempo não existe”. É uma ilusão (como já foi abordado em outra mensagem deste espaço virtual). Condicionando a “inexistência do tempo” ao meu “pensar”, ao meu “buscar interior”, ao meu “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”, encontrei um novo “significado subjetivo” para “eternidade” e “espiritualidade”. São “estados de consciência” que dão um novo “sentido” à vida e, principalmente, à própria “finitude humana”. Isto porque os sentimentos de “eternidade” e de “espiritualidade”, reforçam a necessidade do nosso “aprimoramento existencial” e ajudam acreditar em novos e sucessivos “renascer”, por dimensões infinitas.
Uma das condições mais importantes para proporcionar a nossa elevação “existencial” e “espiritual”, é a possibilidade de harmonização com a nossa “quietude interior” através do “sentir” com a “Sensibilidade da Alma”. Todos podemos “sentir” esse “estado de alma”, através do “silêncio interior” alcançado pela ausência de “pensamentos conscientes”. Mas o silêncio da nossa “quietude interior” é o “silêncio da sabedoria”, assim definido pelo escritor Paulo Coelho (fonte: site g1.globo.com/paulocoelho/o-silencio-da-sabedoria):
– Nós vivemos em um universo que é, ao mesmo tempo, gigantesco o suficiente para nos envolver e pequeno o bastante para caber no nosso coração. Na alma do homem está a alma do mundo, o silêncio da sabedoria.
Tudo em nós funciona perfeitamente bem e em harmonia com a natureza. (…) As nuvens que estão ocupando, neste momento, o céu de sua alma vão passar. O Sol às vezes se esconde por detrás das nuvens, não passa nunca.
Pergunto:
– Como “sentir” a nossa “quietude interior”?
Não existe fórmula. Somos nós que escolhemos como vivenciar o sentimento de “paz interior”, o “escutar” o “silêncio de sabedoria” da nossa “quietude interior”. Poderá ser pela prática da meditação; ouvindo uma música suave; aquietando-se em silêncio ao apreciar uma paisagem da natureza, desde que nos tornamos unos a ela.
Agora, meditem sobre os ensinamentos desta mensagem:
Notas:
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3.Vídeo do youtube: “Quietude – Eckhart Tolle”.
Muita paz e harmonia espiritual para todos.