(406) Sentindo como subjetivamente devemos entender as nossas sensações.

As boas sensações que tomam conta de sua alma podem não ser pressentimentos nem nada parecido, mas são produtoras de entusiasmo e, por isso, hão de ser valorizadas, ainda que não tenham contato com a realidade.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado nesta data. Que maravilha! Começo pedindo a sua atenção para este meu entendimento:

– Muito que sentimos, que percebemos, sejam de que natureza forem, também são fontes de “autoconhecimento” que estão ao nosso alcance porque, como acredito, simbolicamente, também podem revelar para cada um de nós, de modo personalíssimo, significados de dimensões transcendentes do nosso existir. Quando despertos em cada um de nós podem representar experiências sensoriais de necessidades de aprendizados de evolução em todos os sentidos do nosso “existir”. Em sintonia com esse entendimento lembrei, por analogia, deste ensinamento de Nelson Mandela, transmitido em 1995 no seu livro “Long Walk to Freedom” (tradução: Longa caminhada para a liberdade), que foi perpetuado com esta síntese “Ninguém nasce mal, aprendem ser mal.”:

– “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.

Assim também acontece, por exemplo, com o nosso entendimento de liberdade. Vejam, dentre muitos outros, o que já disseram: Simone de Beauvoir: “Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância.” ; John Lennon: “Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.” e “Ninguém perde ninguém, por que ninguém possui ninguém. Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la.”; Bob Marley: “Amo a liberdade, por isso as coisas que amo deixo-as livres. Se voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as tive.” ; Adélia Prado: “Amor pra mim é ser capaz de permitir que aquele que eu amo exista como tal, como ele mesmo. Isso é o mais pleno amor. Dar a liberdade dele existir ao meu lado do jeito que ele é.” ; Cecília Meireles: “Liberdade de voar num horizonte qualquer, liberdade de pousar onde o coração quiser.” ; Fernando Sabino: “Liberdade é o espaço que a felicidade precisa” ; Clarice Lispector: “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome. (Perto do Coração Selvagem)” e “Com uma amiga chegamos a um tal ponto de simplicidade ou liberdade que às vezes eu telefono e ela responde: não estou com vontade de falar. Então digo até logo e vou fazer outra coisa.” ; Antoine de Saint-Exupéry: “Só conheço uma liberdade, e essa é a liberdade do pensamento.” ; Cecília Meireles: “Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.” ; Abrham Lincon: “Os que negam liberdade aos outros não merecem liberdade.” ; Francis Bacon “É um estranho desejo, desejar o poder e perder a liberdade.” ; Stuart Mill “A liberdade de um indivíduo deve ser assim limitada: não deve ser prejudicial aos outros.” ; Epicteto “Querias ser livre. Para essa liberdade, só há um caminho: o desprezo das coisas que não dependem de nós.” ; Epicuro: “O fruto mais saboroso da auto-suficiência é a liberdade.” ; Victor Hugo “Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade.”

Pensem na percepção subjetiva de Quiroga, que selecionei para iniciar este nosso encontro.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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