(083) Sentindo, com a “Sensibilidade da Alma”, a inspiração interior de “elevação espiritual”.

Desde a criação deste espaço virtual, recebi dois comentários afirmando, em síntese, que todas as minhas mensagens são inspiradoras.

Despertar “inspiração” por meio da palavra escrita ou falada, é vínculo de “sintonia interior” que harmoniza a “Sensibilidade da Alma” de duas ou mais pessoas. São, portanto, elos de “interiorização” que revelam afinidades de essência “existencial” e “espiritual”.

A respeito, peço atenção para esta afirmação do iluminado Sidarta Gautama (Fonte: “A essência dos ensinamentos de Buda”, de Thich Nhat Hanh, lançado no Brasil pela Editora Rocco):

– (…) eu entendi profundamente que nada pode existir apenas por si, mas que tudo está inter-relacionado com tudo o mais. E entendi também que todos os seres contém em sua natureza o potencial para despertar.

Ao idealizar esta mensagem por “inspiração interior” (intuição), ficou reforçada a minha convicção de que o universo é “interdependente”, e de que somos nós “seres transcendentes” (entenda-se essa “transcendência”, não só como sendo resultado da evolução da nossa própria origem “existencial” e “espiritual” mas, também, como manifestação da nossa capacidade interior de “elevar-se” em todos os sentidos).

A boa leitura de um livro, por exemplo, é que favorece a nossa “experiência sensória” de “interiorização”, ensejadora do “sentir inspiração” de acordo com as nossas seletivas “preferências interiores”. Verifica-se, portanto, que não é o livro, em si, que nos inspira. Um mesmo livro lido por várias pessoas servirá de inspiração para uns, e não para todos.

Reafirmo, neste espaço virtual, que não sou budista e nem pratico a filosofia taoísta, mas aprecio muitos dos seus ensinamentos, em especial os que se referem à descoberta do nosso estado de “iluminação interior” e aos princípios de “interiorização” que podem ser alcançados pela prática de meditação.

Certo é que tudo está dentro de nós, podendo ser projetado gradativamente pelo interior despertar da nossa “Sensibilidade da Alma”. Foi o que aconteceu com o Buda Sidarta Gautama, entregando-se à meditação por quarenta e nove dias ao pé de uma figueira. Por sua vez, explica o teosofista Marcelo Ramos (Fonte: “A Filosofista Taoísta”, publicado na edição n. 58 da Revista Sophia, da Sociedade Teosófica no Brasil):

– O objetivo do Taoísmo é ensinar o homem a retornar a seu estado original de paz, saúde e felicidade. A meditação e as práticas taoístas, conhecidas no Ocidente como terapias integrativas, promovem esse retorno.

Tanto o budismo como o taoísmo, são sabedorias milenares que reforçam a proposta de criação deste espaço virtual, provando que tudo está dentro de nós mesmos.

Sobre a nossa capacidade de “espiritualização interior”, encontrei em “Tao Te Ching – O livro do Caminho e da Virtude”, lançado no Brasil pela Editora Mauad X, o seguinte:

– O peixe não pode separar-se do lago e o caminho espiritual não pode estar fora da vida do ser humano porque, da mesma forma que o peixe precisa da água para viver, o ser humano precisa seguir um caminho espiritual para renovar a sua vivacidade e possibilitar a sua transmudação interior.

– O caminho espiritual de uma pessoa não precisa, necessariamente, ser realizado em mosteiro, à parte dos outros seres porque a vida em família e com os amigos, numa cidade, oferece para os praticantes que buscam a realidade espiritual, os mesmos recursos que os retiros.

Termino esta mensagem desejando que ela sirva de motivação para o alcance interior do nosso precioso crescimento existencial” e “espiritual”.

Notas:

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Sobre Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br
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