(520) Sentindo que devemos dar atenção para as coincidências em nossas vidas.

As coincidências jogam um papel importante nesta parte do caminho, por isso, mesmo que você tenha feito planos muito bem elaborados, se surgirem fatos, feitos coincidências, procure aceitar essas orientações.”

“As coincidências ajudam, mas não resolvem tudo, porque elas só apontam o sentido que sua alma precisaria seguir em determinado momento. Se você aceita ou não a orientação, aí já não é problema das coincidências.”

Com essas duas previsões do seu horóscopo divulgado hoje, o astrólogo Oscar Quiroga está completando a sua centésima participação nesta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior. Foram escolhidas para iniciar este nosso encontro, porque há muito dedico minha atenção para as “coincidências” que, normalmente, nos surpreendem [Mensagens anteriores sobre “coincidências”: 512, 431, 353, 154, 152, 103 e 090. Para consultá-las, escreva no campo ao lado destinado para pesquisas, a palavra “mensagem” seguida de um desses números; o mesmo também deverá ser feito para outro assunto do seu interesse].

Essas duas previsões de Quiroga, em suas literalidades são de uma clareza de fácil compreensão, motivo pelo qual não vou comentá-las. Pelo meu fluir existencial nesta dimensão de vida, muito cedo me interessei em querer entender as “coincidências” e, também, pelos estudos realizados por Jung (1875-1971) sobre “sincronicidade” que, por ele, deram origem a expressão “coincidências significativas“]. Do volume 8/3 da sua Obra Completa, 21ª Edição, publicada no Brasil pela Editora VOZES, com tradução de Dom Mateus Ramalho Rocha, que recomendo como leitura obrigatória, Jung explica:

– “Convém chamar a atenção para um possível mal-entendido que pode ser ocasionado pelo termo “sincronicidade”. Escolhi este termo porque a aparição simultânea de dois acontecimentos, ligados pela significação, mas sem ligação causal, pareceu-me um critério decisivo. Emprego, pois, aqui, o conceito geral de sincronicidade, no sentido especial de coincidência, no tempo, de dois ou vários eventos, sem relação causal, mas com o mesmo conteúdo significativo, em contraste com “sincronismo” cujo significado é apenas o de ocorrência simultânea de dois fenômenos. A sincronicidade, portanto, significa, em primeiro lugar, a simultaneidade de um estado psíquico com um ou vários acontecimentos que aparecem como paralelos significativos de um estado subjetivo momentâneo e, em certas circunstâncias, também vice-versa. (…) O inconsciente muitas vezes sabe mais do que a consciência.”

Pessoalmente estou convencido de que muitas “coincidências” não acontecem apenas por acaso. O que vocês acham?

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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