(524) Sentindo as sensações das palavras “tempo” e “silêncio”, em nossas vidas.

A palavra é tempo, o silêncio é eternidade.”

São palavras do poeta e ensaísta belga de língua francesa, Maurice Maeterlinck (1862-1949), escolhidas para iniciar este nosso encontro por essa interessante comparação. Certo é que nenhum de nós temos condições de conhecer em que contexto ela foi feita. Entendo que a força das “palavras”, sob um enfoque direcionado para os alcances dos resultados por elas produzidos e, também, para quem as pronunciam, seus efeitos podem perduram menos em nossas lembranças, ou até cair em desuso em nossas vidas. Sobre a magia do poder das “palavras” em muitos contextos, gosto deste “belo” exemplo de Carlos Drummond de Andrade: – “Aprendi novas palavras e fiz outras mais bonitas.” Com relação ao “silêncio“, concordo com Maurice, porque dificilmente serão por nós esquecidos e talvez tenha sido por isso que ele considerou ser uma eternidade.

Vejam estes exemplos sobre o que já falaram sobre a nossa noção de “eternidade, na maioria das vezes, referindo-se à “vida”: Clarice Lispector – “A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.” ; o cantor Nando Rei – “A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância diante da eternidade do amor de quem se ama!” ; William Blake – “Veja o mundo num grão de areia, veja o céu em um campo florido, guarde o infinito na palma da mão, e a eternidade em uma hora de vida!” ; Friedrich Nietzsche – “Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?” ; Soren Kierkegaard – “Sofrer, é só uma vez; vencer, é para a eternidade.” ; Khalil Gibran – “Crê nos sonhos, pois neles está escondida a porta da eternidade.” ; Johann Goethe – “Cada momento, cada segundo é de um valor infinito, pois ele é o representante de uma eternidade inteira.” ; Mario Quintana – “A eternidade é um relógio sem ponteiros.” e Platão – “O tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel.”

Termino este nosso encontro, com este “sentir” de Leonardo da Vinci que, em uma mesma frase, conseguiu se manifestar sobre as “palavras” e o “silêncio“:

– “As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar.”

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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