(553) Sentindo a importância das nossas interpretações subjetivas.

O que diferencia uma pessoa de outra é o seu imaginário, a interpretação que dá aos fatos da vida

São palavras da conhecida cineasta brasileira, Tizuka Yamasaki, diretora, produtora, roteirista e designer de produções nipo-brasileiras. Um exemplo de dedicação à arte cinematográfica. Foram escolhidas para enriquecer esta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, principalmente pela parte conclusiva do seu sentir – “diferenciando-nos pelo nosso imaginário e pela capacidade de interpretar as nossas realidades”.

Todas as nossas interpretações são singulares. Só nos pertencem, posicionamo-nos subjetivamente em muitas das manifestações do nosso “sentir” e “pensar”. Resumindo: São, portanto, personalíssimas. Essa perspectiva de entendimento sempre despertou a minha atenção, porque também nos individualiza em todos os sentidos, inclusive subjetivamente, definindo-nos nós para nós mesmos, muitos dos significados em nossas buscas de interiorizações.

Agora vejam que interessante:

– A doutora Ana Maria Haddad Batista, que sempre considero ser uma das pessoas mais inteligentes da atualidade, recomenda-nos no seu interessante artigo “Das Armadilhas da Interpretação”:

– “Não confundamos interpretação com associações subjetivas que no momento de uma leitura poderemos inferir. Ao voltarmos a ela, depois, tudo pode ter outro sentido. Mas isso não altera os seus referenciais textuais.”

De modo conclusivo ela acrescenta:

– “Afinal, o que é interpretar? Interpretar é compreender um objeto, seja ele de qual natureza for, em sua essência, sem perder a referencialidade. Em outras palavras: sem perder o foco na objetividade.”

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. O primoroso artigo da doutora Ana Maria Haddad Baptista, foi divulgado na Edição 169 da Revista humanitas, publicação da Editora Escala.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

Publicado por

Edson Rocha Bomfim

Sou advogado, natural do Rio de Janeiro e moro em Brasília. Idade: Não conto os anos. Tenho vida. Gosto de Arte, Psicologia, Filosofia, Neurociência, Sociologia, Sincronicidade e Espiritualidade. Autores preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mark Nepo, Cora Coralina, Clarice Lispector, Lya Luft, Mia Couto, Mario Sergio Cortella e Mauro Maldonato. edsonbsb@uol.com.br

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