(532) Sentindo pelo “autoconhecimento”, um encontro subjetivo com o nosso “EU” interior.

Voltar-se para si mesmo por meio de uma subjetiva busca que favoreça um encontro com o seu “EU” interior, é a mais proveitosa fonte de “autoconhecimento.”

São minhas palavras que em subjetiva e silenciosa percepção interior, vieram-me à mente logo após a leitura desta introdução do horóscopo de OSCAR QUIROGA, divulgado hoje dia 19 de maio de 2025:

– “Quando puseres a mão no coração e conversares sinceramente com tua própria alma, então e somente então começarás a vislumbrar o que é espiritualidade, porque esse ato de absoluta honestidade te conectará com a Vida de tua vida e, nem que seja por um instante fugaz, conhecerás a eternidade da qual participas. Sim! Há um lugar, há um momento, há uma condição em que levitamos muito acima dos perrengues que tanto absorvem nossa atenção, para, então, experimentarmos um regozijo com que nenhuma satisfação de quaisquer desejos poderia nos brindar, é o momento em que nos tornamos indiferentes ao labirinto de desejos em que existimos, porque algo muito maior e melhor se apresenta a nós, algo que sempre esteve ao nosso alcance, mas que raramente mereceu nossa atenção.”

Também são merecedoras da nossa atenção, estas suas duas previsões astrológicas (numerei):

1. “Os valores subjetivos que sua alma aprecia são os que servem para você tomar suas decisões, sempre se orientando por aquilo que considera certo ou errado. Esses valores vão mudando ao longo da existência, por amadurecimento“.

2. “Fazer avaliações difíceis, que conduzem a perceber o mundo de uma maneira completamente diferente da habitual, isso começa como uma leve inquietação inexplicável e termina com questionamentos a respeito de tudo“.

Muitos dos meus seguidores devem ter notado que ultimamente, não tenho comentado algumas contribuições de Quiroga, por mim escolhidas para esta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma Trajetória de transformação interior. Isto porque, como a deste nosso encontro, entendo que poderão ser melhor avaliadas e também aproveitada por cada um de nós, através de uma percepção sensorial do nosso “EU” interior.

Gosto de Quiroga principalmente porque ele consegue transmitir, através de uma escrita simples e objetiva, temas fundamentais para o conhecimento da nossa interioridade existencial. O que é muito importante para o nosso crescimento em todos os sentidos. Sócrates recomendava – “Conhece-te a ti mesmo”.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(531)Sentindo a necessidade de acreditar, que temos um caminho para seguir.

A estrada não percorrida:
“Duas estradas bifurcam num bosque amarelo,
E lamentei não ter podido viajar pelas duas
E ser um viajante; durante longo tempo permaneci
E observei uma delas até onde conseguia,
Onde ela se dobrava num matagal;
Depois peguei outra, tão justa, tão razoável,
E tendo talvez a melhor reivindicação,
Porque era gramada e queria o desgaste;
Embora quanto a isso o passar por lá
Verdadeiramente as tivesse desgastado por igual,
E naquela manhã ambas estavam igualmente
Cheias de folhas que ainda não tinham sido pisadas.
Oh, eu segui a primeira por mais um dia!
Mas sabendo como um caminho leva a outo,
Duvidei se algum dia retornaria.
Contarei esta história com um suspiro
Em algum lugar daqui a eras incontáveis:
Duas estradas bifurcando num bosque e eu
Segui a menos trilhada,
E isso fez toda a diferença.”

Esse poema foi escrito por Robert Frost (1874-1963), um dos mais importantes poetas dos Estados Unidos no século XX. Depois de repetidas leituras silenciosas, veio-me à mente a sensação de uma imagem simbólica dos “caminhos de buscas” que existem dentro de nós, que podem nos paralisar nos nossos momentos de indecisões. Acontece que muitas vezes, o que buscamos já está dentro de nós, esperando serem “desperto” em nós. É quando, cada vez mais, fico convencido de que “tudo acontece quando e como tem que acontecer, independente do nosso “querer”. Certo é que nesta dimensão existencial de vida, todos nós somos assistidos e guiados por dimensões de “transcendência superior”. Mas não apenas pelo nosso “merecimento”, mas principalmente pelo nosso “ACREDITAR“.

Vejam o que já disseram sobre esse nosso poder de “acreditar”: Santo Agostinho – “Ter fé é acreditar naquilo que você não vê; a recompensa por essa fé é ver aquilo em que você acredita.” ; Lewis Carroll, em Alice no Pais das Maravilhas – “A única forma de chegar ao impossível, é acreditar que é possível.” ; Jan Neruda – “Quem não sabe nada tem de acreditar em tudo.” ; Francis Bacon – “As pessoas preferem acreditar naquilo que elas preferem que se seja verdade.” ; Carl Jung – “Não preciso acreditar em Deus; eu sei que ele existe.” ; Edmond Rostand – “É à noite que é belo acreditar na Luz.” ; Fernando Pessoa – “Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.” ; Albert Einstein – “Há apenas duas maneiras de se ver a vida: Uma é pensar que não existem milagres e a outra é acreditar que tudo é um milagre.” ; Romain Rolland – “Agir é acreditar.” e Simone de Beauvoir – “Encanto é o que alguns têm até que começam a acreditar que, de fato, o têm”.

Se você ainda não conhecia esta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, acredite que deve existir uma explicação para este nosso primeiro encontro. Eu acredito!

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(530) Sentindo a importância de como queremos que sejam nossas vidas.

Gostaríamos que a vida fosse simples, mas no mundo humano tudo adquire complexidade inusitada, sempre. É melhor aceitar as coisas como são, em vez de ficar teorizando como elas deveriam ser. Aceitar é muito bom.”

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga em uma das previsões do seu horóscopo divulgado hoje, dia 17/05/2025. Que tema rico e instigante sobre as nossas necessidades de “sentir” e, principalmente, saber “vivenciar” muitas das nossas realidades existenciais. Convencido de que em todas as nossas interações, sejam de que natureza forem, tudo que acontece em nossas vidas é fonte subjetiva de “autoconhecimento”, peço a atenção dos meus seguidores para a subjetividade deste nosso encontro.

A minha primeira reação foi lembrar deste ensinamento que aprendi muito cedo – O nosso querer não é poder, porque o que desejamos alcançar, nem sempre depende apenas de nós, da nossa vontade, dos nossos desejos. Vejam que Quiroga está se referindo ao nosso “gostar”, manifestação humana, personalíssima, que só nos pertence. Logo em seguida, refere-se à “vida” para concluir que ela não pode ser mais simples, como muitos de nós desejamos, porque no “mundo humano” tudo adquire a sua complexidade.

PERGUNTO.

– Mas essa complexidade está apenas em nós, na nossa maneira de sentir e de avaliar nossas experiências, ou é uma condição subjetiva inerente a tudo?

Quiroga, transmitindo a sua interpretação de um dos signos do zodíaco, foi taxativo no sentido de que “sempre”, no mundo humano, tudo adquire uma complexidade inusitada. Respondendo essa pergunta acima, entendo que essa complexidade está predominante presente em nós, definida pela nossa percepção. Por isso, para muitos de nós poderá ser difícil, complexa, para outros não.

Vejam o que já disseram sobre as nossas “experiências de vida”: a inesquecível Elis Regina – “Aprendi que a vida é feita de dois lados. Você precisa conhecer o lado torto para conhecer o lado bonito. Então, nesse sentido, todas as experiências pelas quais nós passamos são absolutamente válidas.” ; Dalai Lama – “O período de maior ganho de conhecimento e experiência é o período de maior dificuldade na vida de cada um.” ; Harvey Spencer Lewis – “É na experiência da Vida que o homem evolui.” ; Ralph Waldo Emerson – “A vida inteira é uma experiência. Quanto mais você fizer melhora os experimentos.” ; Albert Einstein – “A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada.” e Lya Luft [para quem dediquei esta nossa caminhada para o “autoconhecimento – uma jornada de transformação interior] – “Esta experiência, esta vida é nossa única chance de sermos nos mesmo.”.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(529) Sentindo o que podemos aprender, em nossas caminhadas existenciais.

1. “Desconfie da sensação de que hoje seja um dia como qualquer outro, porque no meio da aparente normalidade se cozinham oportunidades excepcionais que, se você as aproveitar tomando iniciativas, darão resultados.”
2. “Ninguém nasce com um manual de instruções para aproveitar o tempo da existência, cada um de nós há de se abrir passagem no meio de informações que não informam nada, descobrindo a essência por própria vontade.”
3. “Dá um tanto de vertigem constatar quanta coisa será necessário administrar para avançar um pouco mais nesse caminho louco que é a existência entre o céu e a terra. Não importa, desfrute de tudo nesse caminho.”

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga em três previsões astrológicas da seu horóscopo; a primeira divulgada no dia 09 e as duas últimas, no dia 15 deste mês da maio de 2025. Observem que, com leveza de subjetividade, elas se interligam, de certa forma se completam. A primeira pedindo nossa atenção para as sensações que, aparentemente, podem nos revelar uma certa normalidade na sucessão dos dias em nossas vidas. No entanto, Quiroga recomenda-nos atenção porque pelo fluir dos acontecimentos, podem existir oportunidades excepcionais que se aproveitarmos, darão resultados para nós. Este é um dos princípios que como entendo, também podem explicar os mistérios das imprevisibilidades.

Agora vejam que interessante: Pela segunda previsão, Quiroga reconhece que nenhum de nós temos um manual de instruções para aproveitar o tempo da nossa existência, somos nós que precisamos descobrir os nossos anseios de realizações de conquistas, sejam de que natureza forem. É por isso que também entendo poder o “destino” ser idealizado e favorecido por cada um de nós. O que significa que não existam “predestinações”, explicado pelo termo grego “proorizo”, que significa “predeterminado”. Assim acredito, não como sendo uma regra geral, mas sim “excepcional”. Isto porque, nem sempre nós somos responsáveis pelos nosso “destinos”. A terceira previsão de Quiroga é conclusiva no sentido de que precisamos saber significar para nós mesmos, as possibilidades que podemos desfrutar pelos nossos caminhos. Isto também é “sonhar”.

Termino este nosso encontro, com esta de sabedoria da poetisa Cora Coralina (1889-1985):

Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.”

Pensem nisso.

Notas:
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2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(528) Sentindo a necessidade de escalar a nossa montanha de crescimento espiritual.

A senda espiritual é descrita pelos sábios e instrutores como um caminho de ascensão gradual da consciência, que também pode ser alegoricamente representado como uma escalada rumo ao topo da montanha.”

São palavras de Cláudio Antônio de Carvalho Xavier, membro da Sociedade Teosófica de João Pessoa, no Estado da Paraíba, reproduzidas do seu interessante e bem fundamentado artigo, “Os abismos da alma”, publicado na edição 107 da Revista SOPHIA, da Editora Teosófica. Complemento com estas minhas considerações iniciais, resumidas da leitura do artigo, “O Tao do I Ching”, de Oscar Maron, que é consultor de I Ching e Mestre de Oráculos. Síntese sobre os fatos:

– Aconteceu em um mosteiro zen. Um repórter foi conhecer e cumprimentou o monge com esta pergunta: – Como vai você? O monge respondeu: – “Aqui não perguntamos como vai você; perguntamos Quem é você? O reporte ficou totalmente desconcertado.

Que interessante lição de costumes. Isto porque, servindo de exemplo também será bom perguntar para nós mesmos – Quem somos nós?. Por analogia, essa pergunta “sobre nós mesmos”, sobre o conhecimento da nossa subjetiva “identidade pessoal”, como entendo deverá ser a primeira chave simbólica para as nossas buscas interiores de “autoconhecimento”, porque revela o que a nossa mente percebe e registra com fidelidade, o que “somos para nós mesmos” e também, sobre a nossa desejada “elevação “espiritual”.

Voltando para o artigo do doutor Cláudio Antônio de Carvalho Xavier, gostei da explicação dos sábios e dos instrutores espirituais, sobre a comparação de um caminho de elevação da nossa consciência espiritual, com a escalada de uma montanha. Vejam: – “A senda espiritual é descrita pelos sábios e instrutores como um caminho de ascensão gradual da consciência, que também pode ser alegoricamente representado como uma escalada rumo ao topo da montanha. Dele, também destaco (numerei):

1. A montanha, como símbolo de ascensão espiritual, é uma alegoria que pode ser encontrada nas mais diversas tradições.

2. O psiquiatra e psicólogo suíço Carl Jung, ao desenvolver sua teoria sobre o arquétipo da sombra, assinala que o processo de renascimento espiritual só é possível quando se mergulha nas camadas mais profundas da psique humana. Essa perspectiva nos sugere que a subida íngreme é, em certa medida, uma descida ao submundo do inconsciente.

3. De acordo com Jung, a sombra é o lado obscuro da natureza humana que se oculta nas profundezas da consciência, em nossa psique, criando uma névoa de ilusão que rodeia o self. É tudo aquilo que reprimimos e repudiamos em nós mesmos. Paradoxalmente, “a sombra expressa seu poder fazendo com que a escuridão se pareça com a luz”, como escreveu Deepak Chopra.

4. De fato, o lado obscuro ganha mais força quando nos recusamos a reconhecer a dualidade interior. Para superar esse estado há necessidade de transcender, indo além da dualidade da mente.

CONCLUINDO:
– Se você gostou deste nosso encontro, construa com o seu imaginário a sua Montanha. Simbolicamente faça dela, apenas para você, a conquista da sua ascensão espiritual nesta dimensão de vida.

Pensem nisso.

Notas:
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2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br
3. O artigo do doutor Oscar Maron sobre “O Tao do I Ching”, foi publicado na Revista SOPHIA, Ano 6, nº 22.

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(527) Sentindo a força dos nossos desejos.

A alma humana somente conhece o que percebe, o resto é tudo teoria, que pode ou não ser verdade. Agora, o que você percebe não se apaga da consciência, porque produz movimentos estruturais que renovam o contato com a Vida.”

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado no dia 23 de março deste ano, 2025. Está é a sua centésima quarta participação nesta caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior. Como explicar? Repetidas vezes estou esclarecendo ser devido principalmente pelos seus estudos dos astros e, também, pela sua peculiar maneira objetiva transmitir pela escrita, a sua percepção humanista sempre envolta de energias que nos levam a pensar sobre nós mesmos, e nossas realidades.

A previsão astrológica escolhida para iniciar este nosso encontro, foi antecedida desta introdução do seu horóscopo:

Vontade e desejo
O desejo é uma força imperativa à qual todos nos rendemos, porque acena com a promessa de satisfação, e mesmo que, pela experiência, aprendamos que nem todas as satisfações valem a pena, ainda assim, persistimos em nos submeter a essa força imperativa. A força de vontade, por outro lado, se utilizada, é o instrumento que nos permite transcender o estado de escravidão inerte a que nos entregamos em relação aos desejos, porém, é um paradoxo, porque ainda que a vontade seja mais poderosa do que o desejo, ela só pode ser brandida pela consciência através do livre arbítrio. Essa é a diferença entre o desejo, que anula o livre arbítrio, e a vontade, que só funciona quando a consciência toma para sí o direito de escolher livremente o que fazer, e como fazer.”

Termino, revelando este meu desejo:

Que você tenha gostado deste nosso encontro!

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(526) Sentindo com a astrologia, a importância do Dia das Mães.

Neste dia tão especial, em que celebramos o “Dia das Mães“, a homenagem desta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, são estas palavras do astrólogo Oscar Quiroga, divulgadas hoje na introdução do seu horóscopo:

DEUSA MÃE
Apesar de que o Dia das Mães não é Universal, muitos países o celebram em datas diferentes, essa festividade coincide com a Lua Cheia mais importante do ano, chamada de Wesak, que é quando nosso belo e assustado planeta se alinha com estrelas de diversas constelações por onde circulam os rios de vida que estruturam tudo que por aqui existe.

O Universo inteiro se movimenta e preserva seu dinamismo sobre a energia cósmica Feminina, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, que foi convertida em artigo neutro, na pomba do Espírito Santo. Nesta data auspiciosa em que nos encontramos, que coincide com a celebração das Mães, as mulheres através das quais viemos à existência, elevemos nossos corações em busca de amparo, proteção e sabedoria à Deusa Mãe em todas as suas formas para participar do momento histórico.

Para todas as mães, desejo muita saúde, muita paz e harmonia espiritual.

(525) Sentindo a importância do nosso saber viver.

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Segundo a Psicóloga clínica Anna Maria Knobel, no seu livro “Moreno em Ato”, são palavras de Clarice Lispector. Vejam que esse “mergulhe no que você não conhece”, implicitamente também pode estar direcionado para a nossa “interiorização”, para o ainda desconhecido da nossa individualidade existencial. Complemento, em sentido figurado: O que não devemos é ficar debruçados nas “janelas da vida”, contemplando apenas as “mesmices” das nossas realidades exteriores, comportamento que quando for rotineiro não será bom para todos nós.

O ser humano deve e precisa, voltar-se “para si mesmo”. Também precisa conhecer, favorecer, o que subjetivamente recebemos de nós mesmos. Como exemplo, refiro-me às nossa “sensações” e “intuições”, inclusive porque, nesta dimensão de vida, todos temos uma missão e, espiritualmente, somos assistidos.

Clarice Lispector foi muito feliz, sugerindo-nos “não se preocupar em entender”. Tudo que acontece em nossas vidas tem um propósito. Cabe a nós, significar para nós mesmos.

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(524) Sentindo as sensações das palavras “tempo” e “silêncio”, em nossas vidas.

A palavra é tempo, o silêncio é eternidade.”

São palavras do poeta e ensaísta belga de língua francesa, Maurice Maeterlinck (1862-1949), escolhidas para iniciar este nosso encontro por essa interessante comparação. Certo é que nenhum de nós temos condições de conhecer em que contexto ela foi feita. Entendo que a força das “palavras”, sob um enfoque direcionado para os alcances dos resultados por elas produzidos e, também, para quem as pronunciam, seus efeitos podem perduram menos em nossas lembranças, ou até cair em desuso em nossas vidas. Sobre a magia do poder das “palavras” em muitos contextos, gosto deste “belo” exemplo de Carlos Drummond de Andrade: – “Aprendi novas palavras e fiz outras mais bonitas.” Com relação ao “silêncio“, concordo com Maurice, porque dificilmente serão por nós esquecidos e talvez tenha sido por isso que ele considerou ser uma eternidade.

Vejam estes exemplos sobre o que já falaram sobre a nossa noção de “eternidade, na maioria das vezes, referindo-se à “vida”: Clarice Lispector – “A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.” ; o cantor Nando Rei – “A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância diante da eternidade do amor de quem se ama!” ; William Blake – “Veja o mundo num grão de areia, veja o céu em um campo florido, guarde o infinito na palma da mão, e a eternidade em uma hora de vida!” ; Friedrich Nietzsche – “Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?” ; Soren Kierkegaard – “Sofrer, é só uma vez; vencer, é para a eternidade.” ; Khalil Gibran – “Crê nos sonhos, pois neles está escondida a porta da eternidade.” ; Johann Goethe – “Cada momento, cada segundo é de um valor infinito, pois ele é o representante de uma eternidade inteira.” ; Mario Quintana – “A eternidade é um relógio sem ponteiros.” e Platão – “O tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel.”

Termino este nosso encontro, com este “sentir” de Leonardo da Vinci que, em uma mesma frase, conseguiu se manifestar sobre as “palavras” e o “silêncio“:

– “As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar.”

Pensem nisso.

Notas:
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(523) Sentindo os acontecimentos em nossas vidas.

Nem tudo acontece do jeito que desejamos, mas tudo, com certeza, acontece de acordo a alguma necessidade maior que nosso entendimento não alcança e, por isso, nos sentimos frustrados em vez de abençoados. É uma loucura.

Teoricamente, tudo deveria ser muito mais fácil do que é, mas já que as coisas acontecem como acontecem, melhor será as aproveitar como são, em vez de forçar para que se ajustem ao que você acha que deveriam ser.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em duas previsões do seu horóscopo divulgado nos dias 5 e 6 deste mês de maio de 2025. Apesar de serem em dias diferentes, foram escolhidas para lhes proporcionar uma análise conjunta. Também sob uma perspectiva subjetiva, com a sua peculiar clareza de estilo, Quiroga tece considerações sobre os “acontecimentos” em nossas vidas, sejam eles desejados ou não por nós.

Vejam o que já disseram sobre os “acontecimentos” que vivenciamos: William Shakespeare – “Aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.” ; Michel Foucault – “O novo não está no que é dito, mas no acontecimento de sua volta.” ; Alfred de Vigny – “O homem forte cria os acontecimentos e o fraco suporta aqueles que o destino lhe impõe.” ; Paulo Coelho – “Às vezes um acontecimento sem importância é capaz de transformar toda a beleza em um momento de angústia. Insistimos em ver o cisco no olho, e esquecemos as montanhas, os campos e as oliveiras.” ; Montaigne – “Se não posso regular os acontecimentos, regulo a mim mesmo.” e Marco Aurélio – “O tempo é como se fosse um rio que os acontecimentos formassem.”

Mais uma vez não vou comentar as previsões de Quiroga. Deixo para você refletir sobre elas.

Termino, com este “acontecimento” contado por Lya Luft, para quem dediquei esta nossa caminhada para o “autoconhecimento” – uma jornada de transformação interior, que encontrei no seu livro “O tempo é um rio que corre”, publicação da Editora Record:

“O menininho brinca no tapete enquanto nós adultos rimos contando coisas da infância do pai dele e dos tios.
Ele ergue o rosto e indaga:
– Do que vocês estão falando?
– Da infância – responde alguém.
– Infância é legal?
– Muito.
– A gente não pode viajar pra lá?
Era o que estávamos fazendo.”

PERGUNTO

– Você lembra de “acontecimentos” que mais marcaram a sua infância?

Pensem nisso.

Notas:
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